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Mostrando postagens de abril 22, 2020

Empresas de ônibus de Goiás entram na justiça para conseguir apoio do poder público

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Desde que os primeiros decretos suspendendo atividades no Estado de Goiás foram assinados pelo governador Ronaldo Caiado, o transporte público coletivo que atende Goiânia e região metropolitana, vem sofrendo com a redução drástica de demanda e manutenção dos gastos. No último domingo, 19 de abril, um novo decreto nº. 9.653, manteve, por tempo indeterminado, o que já havia decidido, transportar apenas passageiros sentados. Essa determinação agravou uma crise já existente: o comprometimento da situação econômico-financeira das empresas e de todo o sistema. Uma vez que a redução de 80% na demanda e como consequência na receita das empresas, já provocou o parcelamento do pagamento dos salários de março dos trabalhadores do setor. Sendo que algumas empresas já não possuem mais recursos para pagamento de óleo diesel. Não vendo outro caminho para mostrar a essencialidade do serviço prestado à sociedade e a séria situação econômica das empresas, o Sindicato das Empresas de Transporte Co

Coronavírus: isolamento social reduz poluição e acidentes de trânsito na cidade do Rio de Janeiro

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O Rio de Janeiro nunca foi tão diferente para cariocas e fluminenses. A pandemia fechou o comércio, esvaziou os transportes públicos e deixou as praias praticamente sem ninguém. Na marra, a população teve que rever hábitos e mudar completamente o estilo de vida. Isso trouxe problemas — uma pesquisa da Fecomércio estima que 464 mil pessoas ficaram sem trabalho no estado: é como se toda a cidade de Campos dos Goytacazes fosse, de uma hora para outra, dispensada do emprego. Por outro lado, efeitos como a redução do lixo e da poluição do ar trazem esperança. Uma nota técnica do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Prefeitura do Rio revela que, em toda a Região Metropolitana, a poluição atmosférica diminuiu durante a quarentena. Na região de Santa Cruz, foi identificada uma queda de 91% na concentração de dióxido de nitrogênio (NO2), emitido em grande volume por veículos a diesel, como caminhões e ônibus. A concentração de monóxido de carbono (CO), lançado sobretudo p

Internacional. Milão, na Itália, anuncia plano ambicioso para reduzir o uso de carros após quarentena

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Milão implantará um dos esquemas mais ambiciosos da Europa ao realocar o espaço das ruas destinadas a carros para o uso da bicicleta e do caminhar, em resposta à crise do coronavírus. A região da Lombardia, cuja capital é Milão, está entre as áreas mais poluídas da Europa, e foi especialmente afetada pelo surto de Covid-19. Sob quarentena rigorosa, como forma de evitar o contato social, o congestionamento provocado pelo tráfego de automóveis caiu de 30% a 75%, e com ele a poluição do ar. As autoridades da cidade esperam evitar um ressurgimento do uso de carros, já que os moradores retornam ao trabalho procurando evitar o transporte público movimentado. Milão anunciou que 35 km de ruas serão transformadas durante o verão, com uma rápida expansão experimental para o ciclismo e para pedestres, como forma de proteger os moradores quando suspensas as restrições do Covid-19. O plano “Strade Aperte” (Rua Aberta), anunciado nesta terça-feira, 21 de abril de 2020, inclui cic

Crise do coronavírus: 40% das empresas de ônibus interestaduais não vão conseguir se reerguer após pandemia, estima Abrati

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Quase metade das empresas de ônibus interestaduais no Brasil atingidas pela crise ocasionada pela pandemia do novo coronavírus não vai conseguir voltar a operar depois que tudo passar. A estimativa é da Abrati, associação que reúne as companhias do setor, em primeira mão ao  Diário do Transporte  na tarde desta segunda-feira, 20 de abril de 2020. Segundo a entidade, em nota,  “40% das empresas não deve voltar a operar pós-pandemia”. A associação das empresas de ônibus ainda atualizou nesta segunda-feira os dados da movimentação do setor e informou que o  “serviço de transporte rodoviário interestadual de passageiros opera com menos de 10% da frota em todo o país” . Para a Abrati, é necessário um socorro governamental ao setor de transportes interestaduais, e que em torno de 30 mil empregos  “estão em risco”.  O prejuízo das empresas, ainda de acordo com a associação, é de quase R$ 3 bilhões, como explica a nota. Com o grave cenário e a suspensão do serviço de ônibus intere