Foto: Fabiano Rocha/Extra Além da preocupação habitual com desempenho escolar dos filhos na reta final do ano letivo, pais de alunos da Zona Oeste que dependem do Ônibus da Liberdade tiveram um motivo a mais para apreensão esta semana: o medo de ficar sem o serviço, que atende cerca de 75 mil estudantes, segundo dados da Secretaria municipal de Educação. A frota de 256 coletivos é a única forma de acesso à escola para essas famílias, que vivem em áreas sem transporte regular. — Onde moro não tem opção de ônibus ou van. Mesmo se tivesse, gastaria quase R$ 15, por dia, pois são dois filhos em escolas diferentes, em Santa Cruz e Sepetiba. Um transporte particular não cobraria menos de R$ 200 por mês — afirmou Elisângela Viegas, de 29 anos, moradora do Conjunto Santa Veridiana, em Santa Cruz. O serviço, oferecido pela prefeitura desde 2004, vem passando o ano na corda bamba. Segundo os pais, a primeira ameaça foi de corte de 30% da frota. Depois, vieram os atrasos nos repasses d