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Mostrando postagens de janeiro 10, 2019

Mobilidade Urbana. A onda verde

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Além de onda verde, também podemos chamar de onda elétrica, pois, ao que tudo indica, a eletricidade movimentará, em um futuro muito próximo, grande parte dos ônibus no transporte coletivo das cidades. Pelo mundo afora, o início de uma mobilização que visa substituir as frotas do veículo movidas a diesel por um modelo limpo de tração é representado por inúmeros exemplos de iniciativas na operação de ônibus movidos a baterias. Aliás, é bom que se diga que a energia elétrica não é nenhuma novidade para mover o ônibus. Desde o final do século 19, o princípio da tecnologia dos motores elétricos no modal concebeu a primeira versão do trólebus, um modelo conectado à rede aérea que permitiu um transporte livre das emissões poluentes e de ruídos. Desde então, o mundo o adotou, sendo sucesso, principalmente em muitas cidades europeias. O Brasil o conheceu em 1949, sendo São Paulo a primeira cidade a utilizá-lo. Ainda hoje, 200 unidades rodam pela maior cidade latino-americana. Dos tróleb

Faixa verde para pedestre se torna calçada no centro de SP

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A faixa verde para pedestres que ocupava parte da avenida Liberdade, na Sé, (centro de SP), está sendo transformada em uma extensão da calçada. A obra, entretanto, tem causado transtorno a pedestres que já reclamam dos buracos, falta de sinalização e demora na conclusão. Criada em 2015, a faixa servia como um puxadinho para a calçada estreita, que não dava conta da quantidade de pedestres que por ali passavam, vindos das faculdades e cursinhos, além de turistas de fim de semana no bairro conhecido pela cultura oriental. A Prefeitura de São Paulo, sob gestão Bruno Covas (PSDB), realiza obras por partes. Em um trecho, a via está destruída e com pedras. Em outro, menor, a extensão da calçada está pronta, e em outros, há apenas entulhos acumulados na calçada, que estreitam a passagem do pedestre. Não há sinais indicando a obra ali, ou desvios para os pedestres. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), vinculada à prefeitura afirma que as obras foram iniciadas em dezembro, com

Internacional. China testa ônibus que cobram a tarifa ao reconhecer o rosto do passageiro

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Cidades da China fazem testes para que os passageiros paguem a tarifa de ônibus apenas mostrando o rosto ao embarcar. Ao reconhecer o usuário, o sistema faz a cobrança, a partir dos dados bancários de cada pessoa. Neste mês de janeiro, dois coletivos com a tecnologia começaram a testar esse modelo em Jinhua, cidade de 5 milhões de pessoas no leste do país, segundo o jornal People’s Daily. Para se cadastrar, os usuários precisam baixar um aplicativo, fazer o cadastro e enviar um selfie. A câmera no ônibus faz o reconhecimento da imagem em um segundo. O equipamento fica próximo ao motorista. Não há catracas nos veículos. Também em janeiro, a cidade de Xangai anunciou que começará a testar uma frota de ônibus panorâmicos nos quais os turistas liberam sua entrada mostrando o rosto, sem precisar de um tíquete, de acordo com a agência Xinhua. Nas linhas municipais, Xangai avança no uso de QR codes. Nesse modelo, o usuário baixa um aplicativo, cadastra seus dados bancários e gera u

ANP propõe limites para Petrobras no gás natural

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A Agência Nacional de Petróleo (ANP) sugeriu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) limitar a participação da Petrobras no mercado de gás natural. Em ofício encaminhado ao órgão antitruste, a ANP analisa uma série de medidas necessárias para a promoção da concorrência na indústria de gás e defende a implementação de um programa para obrigar a estatal a vender parte do volume ofertado hoje por ela. O "gas release" (liberação de gás) consiste numa iniciativa de desverticalização na qual o agente dominante se submete a leilões públicos para venda obrigatória de volumes de gás (e capacidades de transporte nos gasodutos) para concorrentes. Segundo a ANP, um programa desse tipo "se faz necessário, uma vez que proporcionaria mais ofertas, aumentando a concorrência e desconcentrando o mercado, hoje controlado inteiramente por um único agente". De acordo com dados da agência, a Petrobras responde por cerca de 75% do gás produzido no país. Na prática, co