MPF pede para a Justiça suspender licitação de obras do BRT em Palmas
O Ministério Público Federal pediu na Justiça a suspensão da licitação das obras do Bus Rapid Transit (BRT) em Palmas. A ação civil pública é contra a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura de Palmas e se justifica, segundo o órgão, devido aos vícios nos atos administrativos referentes à implantação do corredor de BRT na cidade. A investigação do órgão concluiu que o transporte público rápido foi superdimencionado. Para justificar a necessidade de um projeto desse porte, a prefeitura teria apresentado dados inverossímeis sobre a quantidade de usuários. O município informou que Palmas tem 89 mil passageiros por dia. "Tal demanda é superior à da cidade de Paris, na França, estimada em apenas 60 mil passageiros por dia", disse o órgão. Ainda de acordo com o MPF, conforme o manual do BRT, editado pelo Ministério das Cidades, para que a implantação do sistema BRT do tipo mais completo seja considerada uma alternativa racional, há a necessidade de que a demanda real de usu