O Metrô de São Paulo, ligado ao governo Geraldo Alckmin (PSDB), prevê que a operação do monotrilho no trajeto da estação Morumbi da CPTM ao aeroporto de Congonhas será deficitária. Na prática, os custos para manter os trens circulando serão muito maiores do que a receita das bilheterias. Esse monotrilho é a chamada linha 17-ouro, que, após atrasos, agora é prevista para dezembro de 2019, com demanda estimada de 185 mil usuários por dia ao longo de 7,7 km e oito estações. O Metrô estima um custo de operação de R$ 6,71 por passageiro, muito acima do preço atual da tarifa da rede, de R$ 3,80. O Estado, para efeito de comparação, paga R$ 4,03 por usuário à concessionária da linha 4-amarela. O futuro prejuízo do monotrilho é usado pela gestão Alckmin como justificativa para sua inclusão em um pacote de concessão à iniciativa privada junto com a linha 5-lilás –que poderá ser lucrativa, de modo a compensar as perdas com a linha 17-ouro. O contrato tem lance mínimo de R$ 189 milhões...