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Mostrando postagens de agosto 13, 2018

São Paulo-SP. Novo plano de ciclovias - Editorial

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Com o novo plano de ciclovias do prefeito Bruno Covas, que será discutido em audiências públicas, mais um passo está sendo dado – o primeiro foi a sanção pelo seu antecessor, João Doria, da Lei 16.738/17, que criou as condições para colocar essa questão nos termos corretos – para evitar a repetição dos graves erros cometidos pelo ex-prefeito Fernando Haddad. Ele utilizou as ciclovias não para promover efetivamente o transporte por bicicleta, mas para delas tirar proveito político, com muita pirotecnia e pouca substância. Como mostrou reportagem do Estado, o plano prevê a expansão da rede – atualmente de 498,3 km – em mais 1,4 mil km, entre ciclovias (estrutura elevada em relação ao viário), ciclofaixas (via pintada com vermelho no asfalto) e ciclorrotas (estruturas com sinalização pintada no asfalto e placas indicando rotas para ciclistas que neste caso dividem o espaço com carros). Um ponto central da proposta é a ligação da rede de ciclovias com terminais de ônibus e com estaçõe

Niterói-RJ. Prazo para implantação de tarifa social em Charitas causa polêmica

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A Secretaria estadual de Transportes (Setrans) tem até 23 de outubro para apresentar uma proposta de regulamentação da lei 8.037/18, de autoria do deputado estadual Flavio Serafini (Psol), sancionada pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) no dia 2 de julho, que determina a adoção de tarifa social (atualmente no valor de R$ 6,10) na linha de barcas Charitas-Praça Quinze. O prazo — considerado excessivo por Serafini, que suspeita de uma manobra para derrubar a nova lei — foi publicado no Diário Oficial pelo governo do estado. Atualmente, a linha opera apenas com uma tarifa seletiva, a R$ 16,90. Na visão da prefeitura, a implantação da tarifa social em Charitas é essencial para o funcionamento adequado do plano operacional da TransOceânica — que entra em ação a partir de novembro —, já que prevê o aumento da demanda de passageiros entre a Região Oceânica e Charitas por meio do corredor BHS. Serafini lembra que semana que vem será agendada uma reunião com representantes do Minis

Número de usuários de ônibus cai 35,6% nas duas últimas décadas

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Ônibus é a principal forma de deslocamento para a população brasileira, correspondendo a 86% da demanda de transporte coletivo, além de atender 3.313 cidades pelo Brasil. O serviço é prestado por cerca de 1.800 empresas concessionárias, operando uma frota de 107 mil veículos. Elas geram 500 mil empregos diretos. Apesar da expressividade dos números, porém, essa forma de mobilidade vem perdendo passageiros ao longo dos anos, além de enfrentar, diariamente, a concorrência com o transporte individual nas principais vias expressas do país. Dados de um levantamento elaborado pela Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU) mostram que, em um ano, o número de pessoas que utilizam ônibus como meio de transporte sofreu redução de 9,5%. Isso representa uma queda de 3,6 milhões de usuários de 2016 para 2017. É o quarto ano seguido de diminuição. Nas últimas duas décadas, aponta o estudo, houve um declínio de 35,6% de passageiros que pagam tarifas. Na visão de Otávio Cunha,