Passageiros do DF sofrem com a falta de ônibus e precariedade do sistema
Longas horas de espera nas paradas, falta de abrigos, rotas alteradas, horários descumpridos e veículos lotados. Essas são as principais queixas dos usuários de ônibus da maioria das localidades do Distrito Federal. Desafios para o novo governo, iniciado há um mês, que herdou ainda o imbróglio judicial que envolve a licitação feita em 2011 para o sistema de transporte coletivo, em que cinco empresas (São José, Piracicabana, Urbi, Marechal e Pioneira) ganharam o direito de atuar em 786 linhas com os seus 2.708 coletivos (leia Entenda o caso), para atender de 600 mil a 650 mil pessoas (cerca de 20% a 21,6% da população do DF) por dia. Em Águas Claras, cidade planejada e com Metrô, a população reclama da falta de ônibus que as leve às estações dos trens ou ao Plano Piloto. O problema se repete no Park Way, onde trabalhadores precisam descer em uma parada da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), na Quadra 14, e, dali, seguir em veículos piratas ou em uma carona. A quantidad