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Mostrando postagens de julho 8, 2018

Fim de bibliotecas em ônibus faz leitura despencar em SP

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Acervo Folha de SP Em 1936, seu último ano como diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo, o escritor Mário de Andrade questionou: em vez de esperar que o público fosse às bibliotecas, por que elas não vão ao público? Ele então procurou a montadora Ford, colocou livros dentro de um ônibus e os levou para regiões periféricas da capital paulista, onde o transporte é precário e o acesso a bibliotecas é escasso. Aos trancos e barrancos, o programa municipal de ônibus-bibliotecas sobreviveu por oito décadas de maneira intermitente até o fim de 2015 e está parado desde então. A suspensão do projeto fez despencar os números de acesso a livros na cidade. Em 2015, 627.637 consultas a livros foram feitas em ônibus-bibliotecas, quase a metade do número total (1.519.780). Comparativamente, 648.518 consultas foram feitas nas 52 bibliotecas na cidade naquele ano (atualmente são 54). No ano passado, o primeiro período inteiro sem ônibus, o total de consultas a livro

Goiânia tem 605,3 mil carros e possui a 6ª maior frota do país, aponta estudo

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Um estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) concluiu que Goiânia, apesar de ter a 11ª maior população do país, já é a cidade com a 6ª maior frota de carros do Brasil, com 605,3 mil veículos circulando. Já em relação às motos são 291,6 mil, ocupando o 4ª lugar no ranking. Enquanto a média nacional é de 1 carro para 3,89 habitantes, na capital goiana a proporção é de 1 para 2,42 habitantes. Segundo Marcos Rotten, especialista em trânsito, o aumento de veículos ocasiona a queda no índice de qualidade de vida e pode gerar vários problemas urbanos. “Isso vai trazendo uma supertolatação da cidade, das ruas. Quando você vai morar em um lugar, você tem que pensar na sua mobilidade. Como é que eu vou me locomover? E a cidades têm que se planejar também. Ou seja, uma política urbana para incentivar o adensamento, para as pessoas morarem mais próximas para evitar o grande deslocamento”, disse. A pesquisa da CNB foi divulgada em junho pela instituição. O estudo cruzou dados do

Com queda de aportes públicos e de usuários, empresários querem abandonar setor de transportes

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Não fossem os passageiros vidrados nos celulares, muitos deles assistindo on-line à disputa de pênaltis entre Colômbia e Inglaterra na terça-feira passada, poderia parecer uma viagem de meio século atrás. O cenário era da época: um trem do ramal Belford Roxo da SuperVia, fabricado na década de 1970, sem ar-condicionado e avisos sonoros para indicar as estações, barulhento, sujo e que não tinha sequer assentos preferenciais. Um exemplo cabal de que, apesar dos vultosos investimentos para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, quem depende do transporte de massa ainda pena para se locomover no Rio. E com agravantes: os aportes públicos no setor despencaram, e as empresas que operam o sistema tentam desembarcar do negócio, no qual registraram queda do número de passageiros e resultados negativos, sobretudo no ano passado. Barcas, metrô e trens estão em vias de mudar de donos. Nos ônibus, várias empresas faliram, e os passageiros reclamam do desaparecimento de várias linhas. Enquanto d

Mesquita-RJ. Novos carros da Nossa Senhora da Penha já estão em operação

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Foto: Thiago Rocha Entrou em operação, mais Vip IV da Nossa Senhora da Penha da última remessa que substituiram alguns Mega Plus que foram repassados para a São José.