Rio de Janeiro-RJ. Impasse no sistema aquaviário
A operação do serviço de Barcas é motivo de impasse entre a CCR, atual concessionária, e a Secretaria de Estado de Transportes. A empresa deseja que o Estado realize novo processo de licitação até o final do próximo ano.
Segundo a CCR, atualmente o sistema de transporte aquaviário do Rio de Janeiro trabalha apenas com 30% da demanda em comparação ao número de usuários registrados antes da pandemia da covid-19, o que agrava ainda mais a situação financeira da empresa.
Embora o atual contrato seja válido até fevereiro de 2023, a concessionária afirma que o Estado prometeu nova licitação até dezembro de 2021, "mas nada tem feito para cumprir". Em nota enviada a O FLUMINENSE, a empresa sobre o tom contra o poder público.
Entre as razões apontadas pela concessionária para a não realização, por parte do Estado, de nova licitação até o final do ano que vem, está o fato de 2022 ser ano eleitoral.
"É consenso entre concessionária, usuários e poder concedente que o atual contrato não atende às necessidades da sociedade. Mesmo assim, o Governo do Estado nada tem feito para cumprir a promessa feita para sociedade de uma licitação concluída até dezembro de 2021, uma vez que 2022 será ano de eleições para governador, deputados e presidente, nem tampouco envida esforços para o equacionamento do grave desequilíbrio financeiro do atual contrato, o que inviabilizará uma nova concessão para novos investidores", afirmou a CCR.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Transportes confirmou que o atual contrato expira em fevereiro de 2023. O órgão afirmou que, no momento, o Estado trabalha na elaboração do Termo de Referência para a contratação da modelagem da nova licitação do sistema aquaviário, mas não informou se esta será realizada na data almejada pela concessionária.
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