Após pagamento de horas extras, termina greve da Auto Viação Marechal no Distrito Federal
De acordo com sindicato, atrasados de setembro foram pagos nesta terça-feira (10) e os referentes a outubro serão pagos no dia 20
ADAMO BAZANI
Terminou na tarde desta terça-feira, 10 de novembro de 2020, a paralisação dos funcionários da Auto Viação Marechal, no Distrito Federal.
Os trabalhadores voltaram ao serviço depois do pagamento das horas extras atrasadas referentes a setembro.
De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, as horas extras atrasadas referentes a outubro serão pagas em 20 de novembro.
A Marechal presta serviços na Área 4 da concessão dos transportes do DF, que envolve regiões como Samambaia, Taguatinga, Ceilândia, Recanto das Emas, Águas Claras, Guará, Gama e Santa Maria. São 489 ônibus operados pela companhia.
Em nota pela manhã, a empresa voltou a alegar que se esforça para manter todos os pagamentos em dia e que busca empréstimo bancário para quitar os atrasados com os trabalhadores.
A companhia ainda diz que houve queda de mais 50% na demanda durante o auge da pandemia de Covid-19, mas que a frota foi mantida em 100%, causando desequilíbrio econômico. A viação ainda diz que a categoria trabalhista descumpriu decisão judicial de frota mínima, sustenta que os atrasos são apenas de horas extras e que a revisão da tarifa técnica foi insuficiente.
As paralisações por atrasos têm sido constantes na Marechal.
CRÉDITO PARA AS VIAÇÕES:
O Diário do Transporte noticiou que nesta terça-feira, 10 de novembro de 2020, a Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou um crédito de R$ 25,885 milhões para empresas de ônibus.
O Projeto de Lei nº 1.457/2020, de autoria do Executivo, abre crédito suplementar à Lei Orçamentária Anual para repasse às empresas do setor. Os recursos foram remanejados de diversas áreas e seriam usados, por exemplo, para construir e recuperar abrigos nas paradas.
A aprovação foi feita em meio a uma intensa discussão e muitas críticas ao modelo de transporte público do Distrito Federal. Entretanto, o projeto foi aprovado em primeiro, segundo turno e redação final, durante a sessão remota.
Fonte: Diário do Transporte
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