CPTM adotará nova configuração nos escritórios e prevê redução de custos
A pandemia de Covid-19 trouxe novos desafios e a necessidade de repensar os meios de trabalho. Pensando nisso, a CPTM está criando um novo conceito de layout em seus escritórios da Rua Boa Vista, no centro da capital paulista, para atender este novo momento.
Além de ajudar a garantir a segurança dos colaboradores, com espaços mais distanciados e o incentivo ao home office e ao teletrabalho, a companhia prevê uma redução de mais de 40% nos gastos com locação de prédios na região, implicando em economia de até R$ 4 milhões de reais por ano.
Atualmente, as configurações dos escritórios da CPTM são voltadas para o trabalho presencial, onde cada colaborador tem uma mesa, um computador, telefone e gaveteiro. Como explica o assessor executivo da Diretoria Financeira Rafael Pereira Santos, este conceito está mudando.
“De agora em diante, a ideia é que os andares tenham layouts compartilhados. As estações de trabalho serão divididas. O colaborador poderá usar a estação que estiver disponível, seja com notebook ou PC, com acesso à rede ou à nuvem para a utilização de dados”, explica Rafael.
O “projeto-piloto” desta nova configuração está sendo implantado no 13º andar do prédio da Rua Boa Vista, 150. Estão sendo feitas obras de adequação que começaram no final de julho e devem ser concluídas já em agosto. A questão do home office e do teletrabalho está sendo estudada com base em informações que as áreas já transmitiram à companhia, então todas as mudanças previstas já contemplam estas informações.
Para que a CPTM chegasse a esse novo projeto de configuração, inovador para os padrões da companhia, também foram observadas as experiências de outras empresas para avaliar a normatização de espaços e padronização de salas, entre outras medidas.
“É importante explicar que as salas dos gerentes, chefes de assessoria e chefes de departamento serão dimensões e mobiliário padronizados, porém não serão compartilhadas. A distância entre os colaboradores será respeitada”, explica o assessor.
A CPTM é uma empresa em que, felizmente, muitos colaboradores atuam há anos. E suas mesas acabaram por se tornar “extensões” das suas casas. “Por isso será importante uma mudança de paradigma, do presencial para o compartilhado. Não haverá mais espaços exclusivos”, observa.
Para se ter uma ideia, os gaveteiros serão extintos e substituídos por lockers – armários com chave – para que eles sejam utilizados apenas durante o tempo em que o colaborador estará trabalhando presencialmente na companhia.
Compartilhamento em tempos de Covid-19
Uma questão fundamental que aparece quando se fala em compartilhamento de espaços durante a pandemia do novo coronavírus é a provável transmissão do vírus nos locais de trabalho.
“A limpeza dos locais de trabalho já foi acentuada, e ao final de todos os dias as equipes de limpeza atuam com atenção nesses lugares. Além disso, todos os colaboradores terão acesso a panos descartáveis e álcool em gel para limpar as estações de trabalho e fazer a própria higienização a qualquer momento para que se sintam mais seguros”, diz Rafael. Além disso, o uso de máscara continua sendo obrigatório durante todo o período em que o colaborador estiver trabalhando dentro da companhia.
“Todos têm o direito a se sentir seguros com esse novo padrão de trabalho, e queremos garantir isso”, resume Rafael.
Outra mudança importante que está sendo implementada diz respeito às salas de reunião. Antes, todas as gerências possuíam uma área para os encontros, e agora todas as salas somente poderão ser utilizadas por meio de agendamento prévio por aplicativo – funcionalidade que já está sendo desenvolvida. “Além disso, a CPTM continuará incentivando o uso da ferramenta Teams inclusive para colaboradores que estão trabalhando fisicamente na companhia”, lembra o assessor.
A CPTM, de acordo com Rafael, também tem como objetivo criar espaços de convivência para propiciar pausas seguras para os colaboradores. A ideia é que estes espaços tenham sofá e bancada, por exemplo. “Em resumo, queremos adaptar os espaços da companhia para que se assemelhem aos espaços de coworking”, completa.
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