Portos do Rio e de Itaguaí despertam interesse de investidores

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Mesmo com o cenário de retração econômica causado pela pandemia do novo coronavírus, 22 empresas demonstraram interesse em fazer investimentos nos portos do Rio de Janeiro e Itaguaí, após chamamento público realizado pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ). Outras querem participar de eventuais licitações de áreas.

Seis avisos foram publicados por Docas no Diário Oficial da União em abril e todos receberam manifestações de interesse dos investidores. Com o chamamento público, a estatal que administra os portos quer agilizar os processos de arrendamento e maior interação com o mercado.

Na avaliação do gerente de Desenvolvimento de Negócios da companhia, Eduardo Miguez, o número de manifestações de interesse nos projetos reforça a boa perspectiva de retomada econômica.

“Nossos portos são fundamentais para propiciar esse ambiente de investimentos, aumentando a arrecadação da companhia, de impostos para o Governo, gerando emprego e renda para a sociedade e viabilizando a operação de toda a cadeia logística de comércio exterior”, afirma Miguez.

Portos têm projetos para várias áreas

Para o Porto de Itaguaí, os projetos são referentes às seguintes áreas: Terminal de Granel Sólido 2 em área “greenfield”; terminal de Granel Sólido 3; Terminal de Granel Líquido; Operação de Transbordo de Granel Líquido (ship to ship); e área de apoio à operação portuária.

Já para o Porto do Rio de Janeiro, o projeto é para elaboração e doação de Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) para um terminal de granel líquido.

Outro bom sinal de recuperação das atividades econômicas está acontecendo no Porto de Itaguaí, que bateu recorde de faturamento mensal em julho, atingindo a marca de R$37.165.016,32. O valor é correspondente à movimentação de carga do mês de junho e foi comparado ao histórico de todos os meses desde o início das operações do porto.

Minérios aumentam faturamento

Segundo informações do superintendente de Gestão Portuária de Itaguaí e Angra dos Reis, Alexandre Neves, “esse recorde vem, principalmente, da movimentação de minério de ferro da CSN e do restabelecimento da movimentação de minério da Vale, além da alta do dólar e do preço de mercado do minério de ferro”.

Os dados de Docas apontam que somente o faturamento de julho corresponde a 20% do faturamento acumulado do ano, é 21% maior que o faturamento do mês de junho e mais que o dobro do registrado em janeiro.

Fonte: Diário do Porto

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