Metrô de São Paulo autoriza BYD a iniciar fabricação dos 14 trens da Linha 17-Ouro de monotrilho
Divulgação: Diário do Transporte |
O Metrô de São Paulo autorizou a empresa chinesa BYD a iniciar os trabalhos de fabricação dos 14 trens de monotrilho. As composições vão atender a Linha 17-Ouro da companhia, que ligará a Estação Morumbi da CPTM, até o Aeroporto de Congonhas na Zona Sul da capital.
A assinatura da Ordem de Serviço foi realizada nesta terça-feira, 26 de maio de 2020. O documento permite também a instalação das portas de plataforma nas estações e sistema de sinalização da linha.
“Com a assinatura desta ordem de serviço, queremos retomar o quanto antes as atividades para fabricar os trens que vão beneficiar a quase 200 mil pessoas todos os dias”, disse o presidente do Metrô, Silvani Pereira, em nota divulgada para a imprensa.
A BYD iniciará o serviço com prazo de 720 dias para a montagem do primeiro trem que será avaliado pelo Metrô e, em caso de aprovação, permitirá a montagem dos outros 13 trens.
O contrato assinado com a empresa da China tem o valor de R$ 989 milhões e prazo de conclusão em 38 meses. Assim, o documento contempla, além de trens, portas de plataforma e sistema de sinalização, a instalação do sistema de energia, controle dos trens, veículos de inspeção e manutenção da via, como também a máquina para lavar estes trens.
Quando for entregue à população, a Linha 17-Ouro terá oito estações, 7,7 quilômetros de extensão e fará integração com as Linhas 5-Lilás do Metrô e 9-Esmeralda da CPTM.
HISTÓRICO
(Adamo Bazani)
A Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) anunciou em suas redes sociais em 30 de abril de 2020, a compra de 14 trens para o monotrilho da Linha 17-Ouro.
O contrato foi assinado com a empresa Chinesa BYD que vai fornecer os trens da nova linha , que contara com oito estações em sua primeira fase, ligando o Aeroporto de Congonhas na Zona Sul de São Paulo, até a estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM.
Relembre: Governo de São Paulo assina contrato para a compra de 14 trens do monotrilho da linha 17-Ouro
DEMANDA
Conforme noticiado pelo Diário do Transporte, a demanda prevista para ser atendida pelo monotrilho é a de uma faixa comum para ônibus, mas o custo é bem semelhante a de um metrô de alta capacidade.
O sistema de trens leves com pneus que trafegam em vigas elevadas de concreto deve transportar somente 171.150 passageiros por dia útil no trecho Jardim Aeroporto – Congonhas – Morumbi, de 6,7 km operacionais. Contanto outras estruturas, como pátio de manobra, o sistema terá 7,7 quilômetros.
OBRA
A Linha 17-Ouro do monotrilho deveria ter 17,7 quilômetros de extensão, com 18 estações entre Jabaquara, Aeroporto de Congonhas e região do Estádio do Morumbi.
O valor orçado em junho de 2010 era de R$ 2,64 bilhões, sem valores futuros referente aos reajustes contratuais, aditivos e novas contratações necessárias para implantação dos empreendimentos.
O custo então passou para R$ 3,17 bilhões – cifra que não inclui as estações previstas no primeiro trecho, com extensão de 7,7 quilômetros.
Em junho de 2018, o valor para conclusão das obras foi projetado em R$ 3.74 bilhões, com previsão para a entrega de oito estações até dezembro de 2019, o que pode ser reformulado com a eventual saída da Scomi.
O monotrilho não deve, em um primeiro momento servir as regiões mais periféricas. Assim, os trechos entre Jabaquara e a Aeroporto de Congonhas e entre depois da Marginal do Rio Pinheiros até a região do Estádio São Paulo-Morumbi, passando por Paraisópolis, estão com as obras congeladas.
Com este congelamento, não haverá as conexões prometidas com a linha 4 Amarela do Metrô na estação São Paulo – Morumbi, e nem com estação Jabaquara e da Linha 1 Azul do Metrô e Terminal Metropolitano de Ônibus e Trólebus Jabaquara, do Corredor ABD.
Fonte: Diário do Transporte
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