Acciona deve assumir obras da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo a partir de 24 de maio

Linha 6-laranja será construída e operada por grupo espanhol

A espanhola Acciona deve assumir as obras da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo a partir de 24 de maio de 2020. A data é o prazo da caducidade do contrato de concessão com o Consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC.

A informação foi divulgada pelo secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy, em entrevista a portais de mobilidade, incluindo o Diário do Transporte, na noite desta quinta-feira, 14 de maio de 2020.

Contudo, segundo Baldy, a Procuradoria Geral do Estado deverá emitir parecer anuindo o Estado a autorizar troca de concessionário.

Ainda de acordo com o secretário, a Acciona demonstra total vontade em assumir e dar prosseguimento às obras do empreendimento. Na manhã desta quinta, Baldy teve uma reunião por videoconferência com o comando da empresa Acciona, na Espanha.

“Eles estão em tratativas com o Consórcio Move SP. Nós como poder concedente não entramos na discussão. Pelos relatórios que nos foram apresentados, essa tratativa foi concluída e agora os pareceres por parte da Procuradoria Geral do Estado estão bem avançados para que até 24 tenhamos essa anuência por parte do Governo do Estado de São Paulo”, afirmou Baldy.

“De acordo com esses pareceres da procuradoria, para que a partir do dia 24 possamos conseguir esse novo concessionário para que a obra possa ser retomada em um prazo exímio. Claro que a retomada dependerá do novo concessionário que eventualmente vai assumir a Linha 6”, explicou também.

Baldy afirmou ainda que, mesmo em meio à pandemia, os procedimentos estão sendo feitos para dar continuidade ao procedimento de troca de concessionário.

“Há uma curiosidade unânime por parte da população da cidade de São Paulo, não só de quem mora na Vila Brasilândia, Freguesia do Ó, mas em toda a cidade, porque é a maior obra de infraestrutura do Brasil, não só da cidade ou do estado, é um investimento que pode geral cerca de 9.000 empregos diretos. Em um momento como esse é fundamental que a gente consiga retomar o quanto antes possível”, avaliou.

Fonte: Diário do Transporte

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