Fundador da Azul lança a Breeze Airways, companhia aérea que pode ter voos para o Brasil
O brasileiro David Neeleman virou uma lenda viva da aviação mundial depois de ter criado com sucesso quatro companhias aéreas: a JetBlue, nos Estados Unidos, a Azul, no Brasil e a WestJet, no Canadá. Fundou também a Morris Air, que foi vendida à Southwest Airways, nos Estados Unidos. Agora ele está prestes a escrever mais um capítulo de sua biografia, com o lançamento da Breeze Airways, cuja identidade visual foi relevada hoje.
A empresa deve começar a operar até dezembro desse ano nos Estados Unidos, com um modelo de negócios diferenciado e aeronaves E1 da Embraer, que atualmente são utilizadas pela Azul. Saiba mais sobre os planos de Neeleman para a Breeze Airways, que pode voar para destinos no Brasil que hoje não são operados pela Azul!
Breeze Airways
A Breeze Airways deve começar a operar nos Estados Unidos com um modelo de negócios similar ao adotado pela Azul no Brasil: foco em rotas rentáveis que não são servidas por voos diretos, utilizando aeronaves eficientes de média capacidade. “Vamos voar em rotas que não terão concorrentes. Aprendemos isso aqui no Brasil, onde em 70% de nossas rotas não temos concorrência”, disse Neeleman numa entrevista em 2019.
Seu fundador promete tarifas atrativas, um bom nível de serviço e novidades que vão melhor a experiência do consumidor e reduzir custos.
A nova empresa já tem uma encomenda de 60 novas aeronaves Airbus A220 (novo projeto viabilizado com a incorporação da Bombardier pela Airbus), que devem começar a ser entregues em abril de 2021, equipados com melhorias tecnológicas que vão aprimorar a experiência dos passageiros.
Futuro Airbus A220 da Breeze Airways |
No entanto, a Breeze Airways deve começar a operar no fim de 2020 com 28 aeronaves Embraer E195 da Azul, cujo acordo para subarrendamento foi divulgado pelas empresas.
“Há 20 anos trouxemos a humanidade de volta à aviação, com a JetBlue. Hoje, estamos empolgados em apresentar planos para a companhia aérea mais bonita do mundo”, disse o executivo, que parece estar animado como na criação de sua primeira empresa!
Vale destacar que Neeleman afirmou, numa entrevista em 2019, que sua nova empresa futuramente deveria voar para o Brasil, após se estabelecer dentro do mercado norte-americano. “Podemos ter primeira classe com assentos que reclinam 180 graus e trocar essa configuração, com flexibilidade para voar para Europa, para mercados no Brasil, onde a Azul não tem voos”, ressaltou.
A participação acionária do executivo na Azul e na JetBlue pode, de fato, estimular uma cooperação e parceria entre as três companhias aéreas, em rotas ligando os Estados Unidos ao Brasil e a América do Sul, distribuindo internamente os passageiros através das rotas domésticas de cada empresa.
Com informações da Airways Magazine
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