Tarifa em linha de ônibus da região de Curitiba será reduzida em projeto experimental.
Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo |
A tarifa de ônibus para a linha convencional Pinhais-Guadalupe, que atende a Região Metropolitana de Curitiba, ficará mais barata fora dos horários de pico a partir da próxima segunda-feira (9), passando de R$4,50 para R$3,90. Anunciada nesta quarta (4), a redução faz parte de um projeto experimental do governo do Paraná, que estuda aplicar o valor diferenciado fora dos horários de maior movimento em todo o sistema metropolitano.
O valor reduzido - em moldes semelhantes ao que vem sendo estudado na própria capital - será cobrado nos horários das 9h às 11; das 14h às 16h; e das 20h à meia-noite. No entanto, só valerá para pagamentos com o cartão-transporte, durante o trajeto do ônibus e para passageiros que embarcarem no terminal do Guadalupe, onde o pagamento é feito dentro do ônibus."
"Por outro lado, passageiros que embarcarem no terminal de Pinhais terão de pagar pela passagem convencional, já que o desembolso é feito no acesso ao terminal.
Segundo a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), gestora de assuntos metropolitanos, a decisão é uma tentativa de incentivar o uso do transporte público e a escolha da linha Pinhais-Guadalupe foi justificada pelo fato de a linha possuir carros articulados. Maiores que os convencionais, esses ônibus seriam capazes de comportar um possível aumento de passageiros, mesmo nos horários de menor demanda.
Discussão em Curitiba
A medida anunciada pelo executivo estadual nesta quarta também está em discussão em Curitiba. Em julho, os vereadores da capital passaram a analisar um projeto de lei que propõe tarifa mais em conta fora dos horários de maior movimento.
Como se trata de um projeto em análise, não há definições de valores. Entretanto, os horários em que o valor diminuiria seriam das 8h30 às 11h, das 14h às 17h, e das 20h até o fim do serviço, justamente fora do horário de pico. A passagem mais barata seria adotada apenas nos dias de semana. As linhas madrugueiras não seriam englobadas, já que possuem demanda muito específica.
Com informações da Gazeta do Povo
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