Rio de Janeiro-RJ. Obras da Linha 4 do Metrô serão concluídas em 2020, diz Witzel

Foto: Alerj/Divulgação

O governador Wilson Witzel afirmou que vai retomar a construção das obras da estação do metrô da Gávea e concluir a Linha 4 até o ano que vem. Witzel explicou que será possível reiniciar as obras com a verba que será transferida ao estado a partir das contas dos delatores na Operação Lava-Jato, conforme determinação do Ministério Público Federal. A informação é do Jornal Extra.

Segundo o governador anúncio na última sexta-feira (27/09), em discurso no Palácio Guanabara, o estado vai obter R$ 350 milhões imediatamente e, assim, poderá iniciar as obras da Linha 4 para finalizar a estação da Gávea. Witzel disse ainda que faltam outros R$ 400 milhões ou R$ 600 milhões, mas o Rio também vai receber cerca de R$ 2,5 bilhões do megaleilão do petróleo. O governador destacou que, na próxima semana, vai conversar com engenheiros e a Secretaria de Infraestrutura para viabilizar o cronograma da obra.

Ministério Público pede retomada das obras

O Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) ajuizou, no início deste mês, ação civil pública (ACP) para que o governo do estado retome as obras da linha 4 do metrô. O pedido se baseia no laudo técnico produzido pelo Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio) que constatou que, caso não seja retomada, a obra pode entrar em colapso. Diante dessa possibilidade, o MPRJ reapreciou o caso, levando em consideração o risco à vida de pessoas e à segurança da coletividade.

Um trecho do laudo da PUC-Rio destacado pelo MPRJ, na petição inicial, revela o risco de desabamentos, interdições de vias e danos estruturais a prédios próximos: “Tendo como base o potencial de danos associados a um evento de subsidência, pode-se esperar que uma eventual ruptura de uma ou mais partes das escavações da estação Gávea possam vir a provocar: desabamentos de estruturas lindeiras em fundação superficial (Edifício Genesis da PUC-Rio e Edifício do Juizado); danos estruturais sérios nos Edifícios da Petrobrás e Garagem da PUC-Rio e no Prédio Residencial adjacente, que têm suas fundações em estacas e, em um caso mais extremo, fechamento da Rua Marquês de São Vicente”.

Com informações: Diário do Rio

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