Ônibus 'ecológico', frota reduzida e wi-fi: o que prevê a nova licitação do transporte em Campinas

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O edital da nova licitação do transporte público em Campinas (SP) prevê "otimização" na quantidade de passageiros transportados, apesar da redução do número de ônibus nas ruas e avenidas. Além disso, estipula uma transição em até dois anos entre a atual operação e o serviço a ser contratado, wi-fi em todas as linhas e de que forma pode ser feito o reajuste da tarifa, atualmente em R$ 4,95.
O valor total do acordo deve girar em torno de R$ 7,4 bilhões e estão previstos R$ 780 milhões em investimentos. Veja abaixo as principais mudanças previstas pela Secretaria de Transportes.
Estrutura atual
  • 1,1 mil coletivos, dos quais 87% são acessíveis;
  • Wi-fi em 180 veículos;
  • Velocidade média do sistema em 12 km/h;
  • 14 veículos elétricos (baixo impacto ambiental);
  • Nenhum veículo tem ar-condicionado;
  • Operação dividida em quatro áreas;
  • Tarifa em R$ 4,95 (convencional) / R$ 4,55 (Bilhete Único Comum);
  • Subsídio definido em R$ 18 milhões para as empresas do serviço durante terceiro trimestre deste ano - R$ 3 milhões deles ao Programa de Acessibilidade Inclusiva (PAI Serviço). Segundo a Emdec, atualmente ele representa 11% de custeio do sistema;
  • Cidade conta com oito linhas do "Serviço Corujão", nos eixos Ouro Verde, Campo Grande, Lix da Cunha, Amarais, Barão Geraldo, Sousas, Washington Luís e Santos Dumont. Ficam indisponíveis durante um período da madrugada, segundo a Emdec.
  • Acordo vigente desde 2005 e contestado pelo Tribunal de Contas do estado (TCE-SP)
Como fica?
  • 785 (+5% reserva) ônibus no total, entre eles, 207 (26,3% da frota) de baixo impacto ambiental;
  • 100% da frota será acessível e terá wi-fi;
  • Velocidade média do sistema em 20 km/h, e estimativa de 28 km/h no BRT;
  • Ar-condicionado em 426 coletivos, incluindo 207 "ecológicos" (a maioria elétrico), disponíveis nas linhas com mais demandas de passageiros (65% do total) e trechos mais extensos;
  • Com a implantação do sistema BRT (em duas das regiões mais populosas da cidade - distritos do Campo Grande e Ouro Verde), o projeto prevê "otimização da capacidade veicular, ganho em velocidade operacional, além de menores tempos entre as viagens";
  • Operação dividida em seis áreas, duas delas com BRT;
  • O acordo valerá por 15 anos e pode ser prorrogado por mais cinco;
  • Tarifa mantida no primeiro ano do acordo; revisão pode ocorrer anualmente;
  • O "Serviço Corujão" será extinto e a Secretaria de Transporte prevê, a princípio, linhas disponíveis 24 horas nos eixos atendidos atualmente - Ouro Verde, Campo Grande, Lix da Cunha, Amarais, Barão Geraldo, Sousas, Washington Luís e Santos Dumont;
  • Subsídio será mantido no custeio, mas a prefeitura não prevê alta do índice vigente.
Transição e vantagens
Dividida em três etapas gradativas, ela deve ser concluída em até 24 meses após assinatura do acordo. Em entrevista ao G1, o secretário de Transportes, Carlos José Barreiro afirmou que ela deve começar no início de 2020, caso o processo não seja alvo de contestações pelas empresas.
Ao falar sobre a redução da frota, o titular da pasta garantiu que a cidade "terá um dos sistemas mais modernos do mundo" e que todas as análises foram feitas criteriosamente para elaboração do projeto, sem contar as hipóteses de revisão durante andamento do acordo. "Vamos ter mais veículos de maior porte, então a capacidade de carga do novo sistema é maior", frisou Barreiro.
Com informações do portal G1

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