Rio de Janeiro-RJ. Prefeitura do Rio anuncia licitação para reconstrução do corredor Transoeste do BRT


Corredor BRT Transoeste, no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/ TV Globo


A prefeitura do Rio anunciou mudanças no BRT nesta quarta-feira (29). Entre as novidades está uma nova licitação para a elaboração do projeto executivo de reconstrução do corredor Transoeste, inaugurado em 2012, mas ainda data para início das obras.

A autorização para a abertura da licitação foi publicada no Diário Oficial do Município do último dia 27, com valor previsto de R$ 3.281.881,46. A empresa escolhida para realizar o projeto executivo terá seis meses para concluir o trabalho.

O interventor do BRT, Luiz Alfredo Salomão, anunciou também um aviso de seleção para a escolha de uma agência de publicidade que vai comercializar os nomes das estações do BRT, que funcionaria como um "patrocínio para as estações". O dinheiro irá para a contratação de policiais militares para a vigilância das estações.

O anúncio da empresa que vai comercializar o direito de uso dos nomes das estações do BRT, o chamado naming rights, deve ser feito em dez dias, a contar da publicação do aviso de seleção no Diário Oficial. O recurso arrecadado será repassado para a contratação de PMs no Proeis, como ocorre no programa Segurança Presente.

“Espero que tenhamos uma arrecadação relevante para custear essas contratações. O BRT deixou de arrecadar receitas com seus espaços há muito tempo, e esse dinheiro faz falta na promoção de segurança das estações. É o que vamos fazer”, explicou o interventor.


O que dizem as empresas


O Consórcio Operacional BRT Rio divulgou nota em que lamenta a falta de melhorias. "Cento e vinte depois da ação de intervenção decretada pela Prefeitura do Rio - e a apenas dois meses de seu término -, nenhuma das medidas adotadas pelo poder público tenha sido efetiva no sentido de melhorar o serviço prestado aos passageiros", afirmou.

"Desde o anúncio da intervenção, ficou nítido o caráter político e nada técnico da decisão adotada pelo poder público", destacou.

"Agora, quatro meses depois de estar à frente da gestão do BRT, a Comissão de Intervenção não conseguiu sequer apresentar à sociedade um diagnóstico transparente ou um planejamento sério sobre o que precisa ser feito para garantir um transporte mais eficiente e útil aos usuários", continuou.

As viações também criticaram a intenção de relicitar o BRT. "Apostar nessa solução, além de gerar insegurança jurídica, é protelar a resolução de problemas, colaborando para o sucateamento do modal. E vale lembrar que licitar um sistema que opera sob contrato legal e formal vai gerar indenizações de alto valor. E essa conta será paga pela população", frisou.

Fonte: G1

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