Rio de Janeiro-RJ. BRT vai usar ônibus comuns no Transoeste
Foto: Marcelo Elizardo / G1 |
Diante do número insuficiente - e cada vez mais reduzido - de ônibus articulados fornecidos à população pelas empresas de ônibus, o interventor no Consórcio Operacional BRT, Luiz Alfredo Salomão, colocará em prática o plano emergencial para complementar a frota do corredor Transoeste com veículos convencionais.
A medida tem caráter provisório. Os ônibus convencionais farão apenas serviços diretos, sem paradas, entre o Terminal Alvorada e as estações de Mato Alto, Pingo D’Agua e Santa Cruz.
Os novos serviços contarão com pontos de embarque especiais, fora das atuais plataformas, e não terão custos adicionais para os passageiros. A medida irá auxiliar na recuperação da frota existente, permitindo melhorias na manutenção. Deve durar até que as atuais empresas possam cumprir a entrega de veículos articulados em número suficiente ou até que que novos operadores, selecionados em licitação, possam atender às demandas dos passageiros de forma satisfatória.
O compromisso das empresas que operam o sistema, no qual a população da cidade do Rio de Janeiro investiu R$ 7 bilhões para construir estações e pistas exclusivas, é o de fornecer 429 veículos. Atualmente, este número varia entre 200 e 260 veículos por dia. Vários apelos foram feitos aos empresários para que cumpram sua obrigação. Diante do não atendimento, a intervenção decidiu pela medida emergencial ora anunciada.
Em um primeiro momento, a oportunidade de fornecer os ônibus convencionais nos horários de pico para circular pela Transoeste será oferecida às empresas que operam o transporte rodoviário de passageiros no município. Uma reunião de emergência foi convocada pelo interventor para esta quarta-feira, dia 15 de abril, quando os consórcios que operam o BRT poderão manifestar o interesse em oferecer os veículos ao sistema. Caso contrário, a intervenção buscará alternativas com outras empresas interessadas.
A medida resultará em melhorias para todo o sistema, incluindo os corredores Transcarioca e Transolímpica. A implementação deve ser feita de forma gradual, em até um mês. A intervenção aguarda a manifestação de interesse das empresas para anunciar os detalhes da operação.
Fonte: G1
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