Rio de Janeiro-RJ. Após completar 20 anos, Supervia não expande seus projetos
Depois de completar 20 anos de operação no Rio de Janeiro, a Supervia apresentou vários projetos de expansão e modernização que não foram colocados em prática. Desde a politica de desativação do sistema ferroviário a partir da década de 1950, o Estado do Rio de Janeiro vem perdendo espaço importante no transporte ferroviário. A suspensão do serviço de trens de passageiros, por exemplo, acompanhou as décadas posteriores, projetos que faziam parte da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e Flumitrens, não foram acompanhados pela Supervia após assumir a administração dos trens urbanos em 1998.
O trem que ligava os municípios de Japeri a Barra do Piraí (Barrinha), teve seu serviço suspenso em 1996 após um grave acidente ocorrido no município de Japeri. Na época a responsabilidade do trecho era da RFFSA que foi privatizada no mesmo ano, após o episódio, a Flumitrens que administrava os trens urbanos do Rio de Janeiro, não se manifestou nenhum interesse pela retomada do serviço de trens de passageiros, assim como a Supervia.
Outro exemplo é o serviço de trens urbanos que ligava Niterói a Visconde de Itaboraí que era administrado pela Flumitrens, que não teve sua concessão transferida para a Supervia. Atualmente o serviço se encontra suspenso.
Após a Supervia assumir a concessão do serviço em 1998, a empresa apresentou vários projetos de modernização e expansão como: a expansão do serviço até o município de Itaguaí com a eletrificação dos trechos restantes após Santa Cruz, a construção de um linha que faria ligação entre a Estação de Bonsucesso e o Aeroporto Internacional de Tom Jobim e a duplicação e a eletrificação dos trechos entre Saracuruna e Vila Inhomirim (o anuncio foi feito após a Supervia assumir a concessão do trecho entre Saracuruna e Vila Inhomirim que antes era administrada pela Central Logística-Antiga Flumitrens).
Com relação ao trecho entre Saracuruna e Vila Inhomirim, a Supervia chegou a apresentar um projeto de substituição dos trens a Diesel por um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), mas nunca foi colocado em prática.
O último capitulo da sua história, foi a venda da Supervia este ano a uma empresa japonesa Mitsui, tirando do controle da Odebrecht.
Não há mais trilhos entre Niterói e Itaboraí, e quem operava era a Central Logística.
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