Prefeitura de Fortaleza apresenta linhas interbairros e intrabairros, com tarifa reduzida
Além de acrescer a tarifa, a Prefeitura de Fortaleza também autoriza a implantação de uma nova modalidade de transportes na Capital: as linhas interbairros e intrabairros. Essas operações, ainda estão em fase de experimentação e terão tarifas diferenciadas. Nelas, a passagem custará R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia).
Em relação à criação das linhas interbairros e intrabairros, o secretário executivo da Conservação e Serviços Públicos, Luiz Alberto Saboia, explica que a Prefeitura está iniciando um programa experimental desse tipo de linha. São ônibus que circulam entre bairros próximos ou linhas de bairro, ligando as áreas mais distantes ao minicentros dos próprios bairros. A ideia é que essa linhas, que assemelham-se à central - pois fazem pequenos circuitos - tenham sempre o custo da passagem inferior às linhas convencionais.
Atualmente, linhas interbairros estão em experimentação: Cidade Jardim/José Walter e Yolanda Queiroz/Centro do Dendê. Ambas devem ser implementadas efetivamente, conforme o secretário, em 15 dias. Hoje, elas funcionam em operação assistida, sem tarifa, nem circulação sistemática.
Após a implementação, ficarão em teste por 90 dias. "Vamos estudar a aplicação disso em outros bairros", reforça o secretário, acrescentando que estas linhas poderão se repetir em áreas da cidade como Montese e Messejana, que possuem minicentros comerciais.
Essas operações também contam com outro diferencial que é a integração com complementação tarifária. Pois, se o passageiro utilizar essa linha e em seguida quiser pegar ônibus que tenham a tarifa convencional, ele terá apenas que complementar o valor da passagem. Isto, se aplica a usuários que têm crédito eletrônico. "Se o morador do Cidade Jardim quer resolver alguma coisa dentro do José Walter, ele paga uma tarifa de dois reais. Se ele quiser seguir, teria até duas horas para circular pagando o complemento".
Pesquisa
A implantação dessas linhas está alinhada à realização de uma pesquisa origem-destino que começou a ser desenvolvida, em novembro, pela Prefeitura. Conforme Saboia, o diagnóstico coletará informações em 23 mil domicílios. Isto permitirá traçar mapeamento sobre os padrões de deslocamento e qual a demanda de linhas nos bairros.
Fonte: Diário do Nordeste
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