Rio de Janeiro-RJ. Crivella adia e não dá prazo para novo reajuste nas tarifas de ônibus
Tradicionalmente concedido no dia 1º de janeiro, o aumento das tarifas de ônibus do Rio não tem data para ocorrer. O prefeito Marcelo Crivella disse na última quinta-feira, por intermédio de sua assessoria, que não considera o momento “oportuno para um novo reajuste da tarifa” devido ao atual cenário de crise, que ainda faz com que a cidade conviva com altas taxas de desemprego. O prefeito lembrou que o último aumento ocorreu em junho, há apenas seis meses, quando a passagem foi de R$ 3,60 para R$ 3,95.
O GLOBO apurou que a decisão de Crivella foi tomada quando os empresários já discutiam com a prefeitura o percentual de aumento. O prefeito aproveitou uma brecha nos contratos de concessão que estabelecem que os reajustes devem ser anuais, mas não determinam a data A estimativa era que a passagem poderia ficar entre $ 4,05 e R$ 4,10 se fosse concedido. Procurado, o Sindicato das Empresas (Rio Ônibus) preferiu não comentar a decisão.
O aumento de junho foi concedido como parte de um acordo firmado entre Crivella e os empresários estabelecendo novos prazos para concluir a climatização dos ônibus no Rio. Pelo acordo anterior, celebrado com o ex-prefeito Eduardo Paes, toda frota deveria estar equipada com ar-condicionado até dezembro de 2016. No compromisso assinado com Crivella, os consórcios que operam na cidade se comprometeram a concluir esse processo até setembro de 2020. Mas há metas intermediárias a ser atendidas. Uma delas prevê que pelo menos 60% da frota esteja equipada até a próxima segunda-feira. Ainda na quinta-feira, sem dar números, tanto a prefeitura, quanto a Rio Ônibus, informaram que a meta foi cumprida. No entanto, não detalharam o que mais colaborou para isto: se foi a renovação da frota ou se ocorreu pela retirada de carros de circulação de empresas que faliram nos últimos meses.
Fonte: O Globo
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