São Paulo-SP. Metrô entrega três estações da Linha 5-Lilás

Caminhos mais curtos, menos baldeações, mudanças de itinerários… É o que passa a acontecer a partir de hoje quando Metrô de SP inaugurou as novas estações da Linha 5-Lilás.
O Governo do Estado de São Paulo entregou na manhã desta sexta-feira, dia 28 de setembro, três estações da Linha 5-Lilás: Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin.
Depois de hoje será possível sair do Capão Redondo, na zona sul, e chegar à região central de São Paulo somente por trilhos. Graças à extensão de 2,8 quilômetros na linha, o passageiro poderá integrar com a Linha 1-Azul na estação Santa Cruz, e com a Linha 2-Verde na estação Chácara Klabin.
No evento o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de SP, Clodoaldo Pelissioni, voltou a confirmar que a última estação que falta para completar a Linha Lilás - Campo Belo - será entregue em dezembro deste ano.
Como sempre em inaugurações dessa natureza, as novas estações vão funcionar em operação diferenciada todos os dias, das 10 às 15 horas, com cobrança de tarifa de R$ 4.
O horário de funcionamento será ampliado até se igualar ao das demais estações: de domingo a sexta-feira, das 4h40 à meia-noite; e aos sábados, das 4h40 à 1h.
O metrô de SP estima que com a linha 5-Lilás finalizada, 244 mil passageiros serão atraídos para o sistema de trilhos da Grande São Paulo.
Outra expectativa é que com as novas estações haverá uma diminuição no número de passageiros que usam a linha 9-esmeralda da CPTM, e a linha 4-amarela do metrô, operada pela ViaQuatro. Isso porque elas compõem atualmente o trajeto utilizado pelo morador do extremo da zona sul para chegar à região central da capital. Com as novas estações, a linha Lilás permitirá novos e mais curtos caminhos.
A Linha 5-Lilás é operada pelo Consórcio ViaMobilidade desde agosto de 2018.
O Consórcio, formado pelas empresas CCR e RUASinvest, venceu o leilão para assumir as operações da linha 5 Lilás de metrô de São Paulo e 17 Ouro de monotrilho, realizado no dia 19 de janeiro de 2018.
O contrato de concessão é de 20 anos e deve render neste período, entre receitas tarifárias e não tarifárias, R$ 10,8 bilhões. A exigência de investimentos é em torno de R$ 3 bilhões, entre trens, equipamentos e modernizações de estações, por exemplo.
O engenheiro Peter Alouche, metroviário histórico, esteve na cerimônia, e registrou algumas fotos:
Fonte: ANTP

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