Estação Catedral começa a funcionar em Ribeirão Preto e é aprovada por usuários

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Foto: Julio Sian
Sentada na plataforma 3 da Estação Catedral, a auxiliar de limpeza Adriana Silva Rodrigues aguardava tranquilamente o ônibus da linha Presidente Dutra. "Agora está muito bom, confortável, espaçoso e coberto. Pegava ônibus no ponto da Visconde de Inhaúma e ficava exposta ao sol e a chuva", comenta.
Depois de um ano e nove meses de atraso na entrega, por conta de uma reforma para adequações do projeto original, as três plataformas da Estação Catedral (duas na rua Américo Brasiliense e uma na Visconde de Inhaúma), na Praça das Bandeiras, começaram a operar nesta sexta-feira (7). E foram aprovadas pela população. 

Durante as obras de construção e reforma, Sílvia Helena Storoni utilizava o ponto de ônibus no quarteirão de baixo da Américo Brasiliense, para onde foram transferidas algumas linhas, e todos os dias precisava enfrentar o movimento e a falta de estrutura. "Era muito tumulto, muita gente e muito ônibus. Não conseguia abrigar todo mundo, era terrível. Gostei muito da plataforma, tem estrutura para atender a população", disse ela enquanto aguardava o transporte na nova estação, que atende a 30 linhas de ônibus no centro da cidade. 

Itamar Luchin, vendedor de água em um ponto de ônibus da rua Lafaiete, foi conferir as plataformas e elogiou a estrutura, principalmente, o painel eletrônico que informa os horários e a expectativa de chegada de cada linha. "Antes o pessoal me perguntava o dia inteiro sobre os ônibus. Agora todos podem acompanhar", disse. 

Para a aposentada Maria das Graças Nascimento, ter a previsão de horário de passagem dos ônibus é muito prático e otimiza o tempo. "Se está atrasado a gente pode aproveitar para correr ali e comprar alguma coisa", justificou. 

Além do painel, uma placa lista as linhas de cada plataforma. O que facilitou a balconista Juliana Braz encontrar onde deveria pegar o ônibus. "Estava procurando a do Heitor Rigon. É uma informação importante, senão teria de perguntar, né?", questiona. 

Na plataforma 1, da Visconde de Inhaúma a cabeleireira Goga Santos e a manicure Flávia Miele estavam felizes com o início do funcionamento. "Tem bastante lugar para sentar, várias linhas e placa eletrônica. Agiliza o transporte", falou Flávia. "Ficou ótimo", acrescentou Goga. 

Atraso 

A Estação Catedral estava pronta desde dezembro de 2016, com custo de R$ 3,4 milhões, mas a obra foi realizada sem respeitar as medidas do projeto o que acabou impedindo que entrasse em funcionamento. 

No ano seguinte, o Ministério Público instaurou uma ação civil pública para investigar as obras dos terminais, devido divergências entre as estruturas erguidas e o projeto original. A reforma de adequação foi aprovada em acordo com a prefeitura, igreja católica e o Condephaat. As alterações, que incluíram a mudança na altura das plataformas (de 3,90 metros para 4,40) e a troca de vidros fumê por translúcidos, foram gastos R$ 400 mil, assumido pelo Consórcio PróUrbano, que reúne as empresas permissionárias do transporte público e responsável pela construção. 

"Já era para estar pronta há algum tempo, mas pelo menos chegou. Valeu a pena esperar. Agora ninguém vai reclamar de ficar em pé", opinou Maria das Graças. 

Fonte: A Cidade - Ribeirão Preto

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