Conheça o Volksbus e-Flex, o ônibus híbrido da marca desenvolvido no Brasil

Depois de apresentar o caminhão leve VW e-Delivery no ano passado, agora foi a vez do ônibus Volksbus e-Flex que a Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) apresentou no Salão de Hannover, na Alemanha.

A ideia do ônibus é que ele não seja totalmente dependente de estações de recarregamento de baterias. Para isso, o protótipo do e-Flex foi desenvolvido para utilizar um motor elétrico para tração e outro a combustão (etanol/gasolina) para gerar a energia para as baterias.

Quando a carga das baterias baixar a 20%, o motor a combustão é acionado automaticamente até a carga subir a 80%, quando é desligado. Este tipo de híbrido (elétrico para tração e combustão para gerar energia) é chamado de serial.
Para auxiliar na recarga das baterias, o modelo conta também com sistema de recuperação de energia nas frenagens e desacelerações. E quando ele está parado a noite, as baterias são ligadas na rede de energia para recarga de 100% em até três horas.

A vantagem desse sistema com motor gerador de energia é a garantia de uma autonomia maior e o uso de um conjunto menor, mais leve e mais barato de baterias de lítios (100 kWh), importado da China.

Engenharia brasileira

Totalmente desenvolvido no Brasil, o Volksbus e-Flex utiliza um motor elétrico de 650 V de 260 kW (equivalente a 354 cv) e 2.150 Nm (219,2 mkgf) disponível desde a mais baixa rotação. Este propulsor é fabricado no Brasil pela WEG, mas mesma que produziu o motor para o VW e-Delivery.

A autonomia, antes de acionar o motor gerador, pode ficar em torno de 100 km, o que ainda será comprovado, quando o modelo começar a ser testado em uma rota.
Já o motor gerador é o VW 1.4 TSI bicombustível já amplamente utilizado nos automóveis da Volkswagen e da Audi. Nesse tipo de aplicação, as emissões são bastante baixas, principalmente quando abastecido com etanol.

O protótipo foi desenvolvido a partir de um chassi de 17,5 t de PBT com carroceria Marcopolo de 10,1 m de comprimento e capacidade para 65 passageiros (26 sentados).


Fonte: Transporte Mundial

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