Rio de Janeiro-RJ. VLT completa 2 anos de funcionamento

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Neste dia 05 de Junho completam se dois anos da operação comercial do sistema VLT-Veiculo Leve sobre Trilhos, na cidade do Rio de Janeiro.
O VLT é “leve” pois o trem possui mais rodas que um carro de metrô ou trem da Supervia, por exemplo, sendo, portanto, seu peso melhor distribuído e suas estruturas construtivas mais simples.
O modal é operado pela concessionária VLT Carioca, formado por: Grupo CCR (CIIS - Companhia de Investimentos em Infraestrutura e Serviços 24,9317%), Odebrecht Mobilidade (24,9317%), Invepar (24,9317%) e Riopar Participações (24,9317%). A BRt – Benito Roggio Transporte (0,2506%) e a RATP do Brasil Operações – Participações e Prestações de Serviços para Transporte (0,0226%), completam a composição.
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Apesar de ter na composição da empresa a Invepar (mesma operadora do Metrô Rio) a Odebrecht ( operadora da Supervia), a CCR (operadora das Barcas) e a Rio Par (ligada a Fetranspor), o VLT não faz integração tarifária com nenhum desses modais, somente com os ônibus municipais do Rio.
Este sistema ferroviário atende a zona portuária e parte do Centro da cidade em atualmente 2 linhas sendo:
Linha 1 Azul: Aeroporto Santos Dumont – Praia Formosa
Linha 2 Verde: Barcas – Praia Formosa

Antes que perguntem que praia é essa(?), Praia Formosa era realmente, uma praia, isso no século retrasado antes dos vários aterros que o Rio sofreu no século XX. Aquela área da rodoviária era tudo mar e ali nas proximidades do atual terminal de ônibus, existia a praia formosa.
Os trens do VLT possuem 44m de comprimento, 2,65m de largura e podem transportar até 420 passageiros. São movidos a energia elétrica, captada através de uma sapata que encosta em um terceiro trilho localizado no solo. O CIOM-Centro Integrado de Operação e Manutenção, concentra o que chamaríamos de “garagem” do VLT, onde são realizados os procedimentos de manutenção. Também existe um simulador para treinamento e instrução dos pilotos do VLT.
Embora seja um modal confortável, silencioso e seguro, o seu carregamento está bem abaixo do projetado no estudo de demanda. A falta de integração tarifária e o fracasso imobiliário na zona portuária explicam esse fator. Atualmente o VLT transporta cerca de 60 mil passageiros/dia, enquanto o estudo de demanda indicava um numero de 300 mil. Com a abertura da Linha 3 espera – se um aumento no carregamento de passageiros.
A Linha 3 ligará a Central do Brasil ao Aeroporto Santos Dumont, passando pela Avenida Marechal Floriano, lugar onde os antigos bondes da Light trafegavam na primeira metade do século XX. Durante as obras desse novo trecho do VLT, foram encontrados os trilhos dos antigos bondes que circulavam no Rio de Janeiro.
Quando a rede de VLT estiver completa, terá 28Km de extensão, longe ainda dos cerca de 400Km de linhas de bonde que a cidade teve no auge do sistema de bondes. Será que algum dia o VLT se espalhará pela cidade para minimizar assim o caótico trânsito de carros e ônibus?

Texto: Página do Facebook Museu Virtual dos Transportes Públicos RJ

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