Passagem de ônibus pode subir para R$4,45 em Petrópolis

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Empresas de ônibus de Petrópolis querem o aumento do valor das passagens na cidade. As principais alegações das empresas são o reajuste de 7% no salário dos rodoviários e o aumento no valor do óleo diesel. A proposta apresentada pelo Setranspetro na noite desta terça-feira (08), durante reunião do Conselho Municipal de Trânsito e Transportes (Comutran), é que a tarifa passe a custar R$4,45. Agora, os conselheiros do Comutran e a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) irão decidir se haverá aumento da passagem ou se o preço será mantido. Caso seja autorizado o aumento, ele entra em vigor 5 dias após a deliberação.
Em nota enviada à imprensa na última segunda-feira (07), o sindicato afirmou que o reajuste tarifário é previsto por lei para garantir o equilíbrio econômico e financeiro do Sistema de Transporte Público de Petrópolis e para possibilitar a continuidade dos serviços e os investimentos em tecnologias e equipamentos.
O preço da tarifa técnica sempre leva em conta todos os custos do sistema divididos pelo número de passageiros pagantes. Em 2017, logo após o último reajuste da tarifa, houve aumento de 7% dos salários dos rodoviários, que impactou em quase R$ 500 mil reais de déficit para o sistema. Já o óleo diesel, segundo a Agência Nacional de Petróleo, entre julho de 2017 e janeiro deste ano, sofreu reajuste médio de 12,44%. Ainda para impactar neste cálculo da tarifa, foi concretizado na última sexta-feira (4) a negociação do acordo coletivo dos rodoviários de 2018, que estabeleceu 2,5% de reajuste nos salários e 10% no benefício da cesta básica. Outros itens da estrutura de custos também tiveram aumento ao longo do último ano.
O Setranspetro registra ainda queda significativa no número de passageiros do sistema, o que faz com que o custo total seja dividido por menos pessoas. Destaca também que existem várias políticas públicas que podem ser adotadas para trazer equilíbrio econômico e financeiro para o sistema de transporte e que envolvem discussões sobre mobilidade urbana, racionalização de operação, fontes de custeio e isenções tributárias.
Fonte: Giro Serra

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