Juiz de Fora-MG. Rodoviários aceitam proposta de reajuste


Motoristas e cobradores do transporte público de Juiz de Fora aprovaram, nesta quinta-feira (22), a proposta de reajuste oferecida pelo segmento patronal. A categoria se reuniu em duas assembleias, uma na parte da manhã e outra à tarde, na Praça do Riachuelo, no Centro, para realizar a avaliação. Em ambos os encontros, a votação foi favorável à aceitação das condições oferecidas, que determinam a mudança da data-base para 1º de julho; 2,5% de aumento no salário, retroativo a 1º de fevereiro de 2018, a título de abono, até 30 de junho de 2019, e depois a incorporação automática no contracheque; tíquete-alimentação de R$ 325 retroativo a 1º de fevereiro de 2018 com reajuste para R$ 350 em outubro; e a manutenção de todas as outras cláusulas do acordo coletivo.
Com a aprovação da proposta, chega ao fim a rodada de negociações entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte e Trânsito (Sinttro) e empresários dos Consórcios Integrados do Transporte Urbano de Juiz de Fora (Cinturb), grupo responsável pelo serviço na cidade, que se arrastou por duas semanas. O início das negociações aconteceu no dia 8 deste mês, com intermédio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), quando três propostas foram definidas: uma dos rodoviários, uma da ala patronal e uma intermediária sugerida pelo órgão. Na primeira assembleia realizada após a reunião, a categoria acolheu apenas a proposta do Sinttro, que foi levada novamente aos empresários sob aviso de que se não fossem acatados os pedidos, a greve seria convocada.
O movimento grevista foi marcado para a última quarta-feira (21), sendo comunicado 72 horas antes, conforme determina a legislação. No entanto, na terça-feira (20), na véspera da mobilização acontecer, representantes do Cinturb, Sinttro e da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) se reuniram novamente. O encontro durou cerca de sete horas, tendo início às 16h e término por volta das 23h, e acarretou na suspensão da greve após o recebimento da nova proposta feita pela ala patronal. Na avaliação do presidente do sindicato, Vagner Evangelista, “a proposta atende os trabalhadores, já que não vamos ter perdas e conseguimos garantir as demais cláusulas acordadas anteriormente”.
Fonte: Tribuna de Minas

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