São Jose do Rio Preto-SP. Mesmo sem criar comissão responsável por analisar o caso, Prefeitura já faz contas sobre pedido de reajuste

Mara Sousa/Arquivo DR

Antes mesmo de formar comissão para estudar o pedido de reajuste da tarifa de ônibus pelas empresas que prestam o serviço em Rio Preto, a Prefeitura já começou a fazer as simulações de como absorver o impacto do aumento. Os cenários incluem desde não repassar o reajuste para a passagem de R$ 3 (R$ 2,90 no cartão) cobrada atualmente do usuário até elevá-la para R$ 3,20.
Se decidir atender integralmente o reajuste de 4,2% solicitado pelas concessionárias, o que elevaria a tarifa técnica de R$ 3,43 para R$ 3,57, sem transferir a conta para os usuários do sistema, a Prefeitura terá de colocar mais R$ 3 milhões para manter o subsídio nos níveis atuais. Do jeito que está, o município já prevê repasse anual de R$ 12 milhões para as empresas.
Um outro cenário desenhado é o de transferir apenas os 14 centavos pedido a mais por passagem pela Circular Santa Luzia e a Expresso Itamarati, arrendondando a valor da passagem para R$ 3,15 na catraca.
No caso do reajuste maior, de R$ 3,20, a simulação prevê compensações para quem usa cartão em vez de dinheiro e para os estudantes, segundo o assessor especial da Secretaria de Trânsito, Amaury Hernandes. É ele quem está fazendo as contas para que, uma vez criada, a comissão não inicie o estudo do zero.
A palavra final será do prefeito Edinho Araújo (PMDB). A comissão apenas vai colocar na mesa dele as opções, assim como ocorreu com o reajuste da tarifa de água no ano passado.
Informações: Diário da Região

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