Rio de Janeiro-RJ. Catamarã: tarifa social à vista


Foto: Evelen Gouvêa

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) vai analisar um projeto de lei que pode mudar o cenário da mobilidade niteroiense. De iniciativa do deputado estadual Flavio Serafini (PSOL), a proposta prevê a implantação de uma tarifa social, no valor de R$5,90, para as viagens no catamarã de Charitas. Atualmente, o valor da passagem da referida linha é de R$16,50.
Com a diminuição no valor da tarifa, espera-se que a demanda de Charitas cresça, uma vez que a inauguração do túnel Charitas-Cafubá, ocorrida em maio, aumentou o fluxo de veículos no bairro. De acordo com o Serafini, que também é presidente da Frente Parlamentar do Transporte Aquaviário, espera-se que o projeto entre em votação ainda este ano.
“Até o momento, o governo não se pronunciou sobre o esperado edital para licitação das barcas. Por isso, estamos alinhando com os demais deputados e com o atual presidente da Alerj (o deputado Wagner Montes, do PRB) para que o projeto entre em votação o quanto antes”, anunciou o parlamentar.
Licitação parada - Após diversos prazos não cumpridos pelo Governo Estadual, a licitação para gestão do transporte aquaviário na Baía de Guanabara permanece parada. Devido a diversas críticas de parlamentares à proposta de edital apresentada no primeiro semestre, em agosto, a Secretaria de Estado de Transportes anunciou que, em um prazo de até 75 dias, apresentaria um novo edital. Apesar de ter anunciado que finalizaria a licitação ainda este ano, tudo indica que o processo se estenderá para o ano de 2018.
De acordo com o Governo do Estado, o texto se encontra em análise da assessoria jurídica da Secretaria de Transportes. Ainda após a conclusão e publicação do edital de concessão, será necessário o agendamento para a licitação do sistema de transporte aquaviário.
Mais de uma centena de usuários, parlamentares e empresas já se manifestaram e encaminharam sugestões a serem incorporadas. Entre as propostas, está a implementação de novas linhas, que ligarão a Praça XV às cidades de São Gonçalo e Duque de Caxias e aos aeroportos Santos Dummont e Tom Jobim (Galeão).
Saída – Alegando prejuízos na operação das barcas no Estado, há cerca de um ano, a concessionária CCR Barcas, que atualmente administra as barcas, já formalizou, em juízo, que deseja devolver a concessão ao Estado. 

Informações: O Fluminense

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