Empresários reúnem com promotor de Justiça para tratar da tarifa de ônibus em Macapá

Depois dos vereadores, agora foi a vez do presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap), Décio Melo, do gestor do sistema de bilhetagem eletrônico, Artur Sotão, e da advogada Amanda Hage, reunirem com o promotor de Justiça, Luiz Marcos da Silva, titular da Promotoria de Defesa do Consumidor, para tratar sobre a ação civil pública que o Ministério Público Amapá (MP-AP) ajuizou pedindo habilitação no processo que discute o reajuste da tarifa de ônibus em Macapá.

Na reunião, realizada nesta quarta-feira (9/8), os diretores do Setap expuseram as dificuldades enfrentadas pelo sistema, apresentaram documentos que consubstanciaram a decisão da justiça e entregaram planilhas e cálculos que fazem parte do estudo tarifário.

O promotor Luiz Marcos da Silva explicou que não é intenção do Ministério Público evitar o reajuste tarifário, mas garantir que o consumidor tenha um serviço de qualidade. Ele pediu informações sobre o acordo formulado em 2015 e os diretores do Setap teriam demonstrado que todos os termos que competiam às empresas foram cumpridos.

Para o promotor, de um lado o cidadão terá condições de se programar para os reajustes e as empresas não terão que esperar até quatro anos para ter garantido o aumento da tarifa, o que já ocorreu entre 2011 e 2015.

No dia anterior o promotor Luiz Marcos havia recebido o vereador Japão  Baia (PDT), que preside a Comissão de Viação e Transporte (CVT) da Câmara Municipal de Macapá (CMM), acompanhado dos vereadores Auciney Marciel (PSDB), Ruzivan Pontes  (Solidariedade), Diogo Senior (PMB), Rayfran Beirão  (PR), Cláudio  (PDT), e a vereadora Patriciana Guimarães  (PRB). O promotor ressaltou que o MP assumiu a titularidade da de uma ação popular do vereador Rinaldo Martins (Psol) e está propondo, por meio de ação civil pública, a redução da tarifa de ônibus de R$ 3,25 para o valor anterior de R$ 2,75.

Informações: Diário do Macapá