Procuradoria analisa se dá mais prazo ou multa empresa de ônibus, em Rondônia

A Ocimar Comércio de Automóveis, de Taboão da Serra (SP), escolhida para cumprir o contrato emergencial de transporte coletivo em Porto Velho, pediu mais tempo para se instalar na capital. Os 180 ônibus da companhia deveriam ter começado a circular no último domingo (27), mas o prazo não foi cumprido. O pedido depende de parecer da Procuradoria Geral do Município (PGM), que pode decidir também sobre a aplicação de multa no valor de R$ 8 milhões.
De acordo com a Semtran a população não ficará sem o transporte coletivo até que esse impasse seja resolvido. (Foto: Hosana Morais)
Foto: Hosana Morais
Na segunda-feira (28), a empresa protocolou um documento na Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (Semtran), com inúmeras alegações de que o tempo dado pela prefeitura para o início das atividades foi curto.
O contrato com a Ocimar foi assinado em 27 de agosto deste ano. A empresa teria 30 dias, a partir da assinatura, para se instalar e começar a funcionar em Porto Velho. "A empresa afirma que o prazo foi pequeno e pede mais 30 dias, mas somente a PGM [Procuradoria Geral do Município] pode dar um parecer e analisar se eles terão mais prazo e se pagarão multa", explicou o titular da Semtran, Carlos Guttemberg. Segundo ele, entre as justificativas estão problemas com logística para transportar os ônibus até a capital.
O pedido da companhia foi encaminhado à PGM. Ao G1, a Procuradoria Geral do Município informou que ainda não recebeu o documento. O órgão terá cinco dias úteis para analisar as alegações e dar um  parecer. A partir da análise, ficará definido se a Ocimar terá mais prazo para começar a operar ou se deverá pagar a multa de R$ 8 milhões estipulada no contrato.
Serviços à população
Mesmo com o não cumprimento no contrato pela Ocimar, Carlos Guttemberg garantiu que não haverá interrupção dos serviços de transporte coletivo em Porto Velho. Isso porque, segundo o secretário, a população continuará sendo atendida pela Rio Madeira e pela Três Marias, atuais empresas que perderam a concessão do serviço, até que o impasse seja solucionado e a nova companhia comece a atuar.

Informações: g1 RO

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