Obras do bonde de Santa Teresa não têm prazo para acabar, diz secretário


Bonde foi estacionado ao lado do Largo do Curvelo, onde será submetido a testes estáticos; trilhos ainda não estão conectados com o restante da linha (Foto: Daniel Silveira / G1)


Os moradores de Santa Teresa, Centro do Rio, se dizem cansados de conviver com os transtornos provocados pelas obras de restauração do tradicional bonde. A volta do transporte mais charmoso da cidade foi adiada mais uma vez, porque precisará de mais um reparo. Segundo o secretário de Transportes do estado, a conclusão do projeto não tem data para terminar
“Sempre tem alguma coisa que entrava, a gente não aguenta mais”, reclamou um morador. Segundo a Secretaria de Transportes, o novo problema foi descoberto agora, na fase de testes do primeiro trecho. A junção entre os paralelepípedos e os trilhos não está perfeita. Há uma diferença de altura que prejudica o pleno funcionamento dos freios e para garantir a segurança dos passageiros, mais obras precisam ser feitas.
“Os nossos técnicos identificaram erro de execução do projeto. O método encontrado para resolver é serrar para afasta-los dos trilhos”, explicou o secretário de transportes Carlos Osório. Ele disse ainda que os reparos começam na quinta-feira e ficam prontos no fim de maio, quando deve entrar em operação o primeiro trecho do bonde, entre o Largo da Carioca e o Largo do Curvelo.

Osório admitiu, no entanto, que não há data prevista para que todo o projeto seja concluído. A promessa inicial era de que ele estaria em circulação por todo o trajeto previsto antes da Copa do Mundo.

O bonde de Santa Teresa parou de circular há quase quatro anos, quando a falta de manutenção do sistema provocou um acidente grave, deixando seis pessoas mortas e 50 ficaram feridas.
“É uma poeirada tremenda, é horrível”, diz uma moradora. “Santa Teresa nunca esteve tão tumultuada”, disse outra. “Chegar e voltar do trabalho, em horário de pico fica um trânsito que existia no bairro”, reclamou outra moradora. “Está complicado, os taxistas não querem subir por causa das obras, passa um carro por vez”, destacou outro morador.
A empresa Elmo-Asvi, responsável pelas obras, não foi localizada para comentar o cronograma.
Informações: G1 RJ
Foto: Daniel Silveira

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