Manifestação em Lisboa contra privatização dos transportes públicos

Passava pouco das 10 horas quando o grupo, que juntou utentes e trabalhadores da Carris, Metropolitano de Lisboa, Transtejo e Soflusa, arrancou do Cais do Sodré, envergando faixas e gritando palavras de ordem.
Foto: Antonio Cotrim

"Privatizar é roubar" e "porque o público é para todos e o privado só para alguns" foram algumas das palavras de ordem dos cerca de 300 manifestantes que desfilaram pela Rua do Alecrim, em direção ao Largo de Camões.
À chegada, o coordenador da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), José Manuel Oliveira, disse à agência Lusa que o número de manifestantes "demonstra bem que as pessoas estão preocupadas com este plano de privatização".
Aumento dos custos para os utentes, redução da oferta de transportes e menor qualidade de serviços são as consequências da privatização proposta pelo Governo apontadas pelo dirigente sindical.
Das transportadoras que hoje se reuniram em protesto, apenas a Carris cumpre um dia de greve e, para Manuel Leal, do sindicato da Carris, a adesão "não é o mais importante", já que a circulação dos autocarros estava às 07:30 a fazer-se "com normalidade".
"Estão aqui muitos trabalhadores da Carris, porque a preocupação é de todos, mas muitos deles têm o horário da tarde. O importante é que estejam aqui connosco e partilhem das nossas reivindicações", afirmou.

Informações: Jornal de Notícias

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