Rio de Janeiro-RJ. Especial. A crise da Empresa Andorinha

A Empresa Andorinha vive um momento muito complicado da sua História. Só em 2014 e no começo deste ano, greves vem afetando o serviço da empresa. Ontem, através das redes sociais, foram divulgadas imagens dos carros da Transportes Barra e Expresso Pégaso operando nas linhas da Andorinha. A  Empresa de transporte urbano, fundada na década de 1960, passou por mudanças que marcaram sua história. Anos depois de sua fundação, incorporou-se à Auto Viação Bangu, separando em 1995. A partir daí, viriam outras modificações significativas, como aconteceu em 2004. Sob nova direção, toda a estrutura da empresa foi modernizada. Ganhou nova pintura, outra logomarca e ampliou sua frota, que hoje é composta por 250 veículos, que circulam pelos bairros de Campo Grande, Bangu, Cascadura, Penha e Centro do Rio de Janeiro. Hoje a realidade é outra, faz mais de 1 ano que a empresa não renova sua frota e não conta com ônibus com Ar Condicionado. A empresa assumiu algumas linhas que pertenciam as empresas Oriental e Ocidental: 684 Méier x Padre Miguel, 731 (antiga 820) Marechal Hermes x Campo Grande, 790 Cascadura x Campo Grande. Mesmo assim, a crise na empresa foi se agravando. Para tentar amenizar a situação, a empresa adquiriu carros de Piso Baixo da Empresa Translitorânea (do mesmo grupo), mesmo assim não solucionou as dificuldades da empresa. A triste realidade dos cariocas é assistir mais uma empresa passando por dificuldades. Só na Zona Oeste do Rio de Janeiro, tivemos o recorde de empresas falirem devido a falta de qualidade no serviço. As empresas que não existem mais e operavam na Zona Oeste são: Ocidental, Oriental, Zona Oeste e Santa Sofia. 

 
Edgar Rio Lopes Filho
Roberto Marinho
Foto: Gabriel Petersen Gomes


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