Rio de Janeiro-RJ: Funcionários da Viação Andorinha impedem circulação de ônibus no Rio

Cerca de 200 empregados da Viação Andorinha fazem paralisação. 
Quinze linhas deixam de circular na Zona Oeste e Subúrbio da cidade.


Cerca de 200 funcionários da Viação Andorinha faziam uma paralisação e se concentravam na porta da empresa em Bangu, Zona Oeste do Rio, na manhã desta sexta-feira (3). Como mostrou o Bom Dia Rio, os funcionários tentavam impedir a saída dos ônibus da garagem. Segundo a Rio Ônibus, até as 9h20 não havia registro de confusão no local e ainda não era possível dimensionar o número de passageiros prejudicados. Ainda de acordo com a Rio Ônibus, os funcionários estão com salários atrasados.
Segundo os trabalhadores da empresa, nenhum veículo da viação está circulando nesta manhã. Imagens do Globocop por volta das 7h20 mostravam a garagem cheia de veículos estacionados e uma grupo de pessoas na porta da garagem. A empresa é responsável por cerca de 15 linhas de ônibus que fazem trajetos principalmente pela Zona Oeste e Subúrbio da cidade. Entre as linhas com mais movimentação estão: 391 (Padre Miguel – Carioca), 745 (Bangu – Cascadura), 746 (Jabour – Cascadura), 790 (Campo Grande – Cascadura) e 820 (Campo Grande – Bangu).
Em entrevista ao Bom Dia Rio nesta manhã, o secretário de transportes Alexandre Sansão disse que foi informado sobre a paralisação por meio da Rio Ônibus, mas que ainda não há informações detalhadas sobre o assunto.
A Rio Ônibus informou que colocou um em prática um plano emergencial especialmente nesta sexta e que outras linhas vão assumir o trajeto que corresponde aos ônibus paralisados. Sobre as reivindicações dos trabalhadores, o consórcio informou que a Viação Andorinha vem sofrendo financeiramente com a atuação do transporte alternativo na Zona Oeste.
Procurada pelo G1, a Viação Andorinha informou que não havia funcionários para esclarecer os motivos da paralisação.
Durante a manhã, a melhor opção para quem sai da Zona Oeste em direção ao Centro da cidade era utilizar os trens da Supervia, que circulavam com intervalos regulares em todos os ramais.
Paralisações recentes
Em maio deste ano, três paralisações de funcionários de empresas de ônibus impactaram na rotina dos cariocas. Na época, os movimentos grevistas contabilizaram 60% da frota parada, no entanto, a Rio Ônibus, que representa as empresas, dava conta de apenas 10%.

Na ocasião, segundo dados das concessionárias, as paralisações dos dias 8 (de 24 horas), 13 e 14 (48 horas), e 29 (24 horas) de maio tiveram mais de 700 coletivos depredados.
fonte: Portal G1/RJ
Foto: Gabriel Petersen Gomes/portal Flumibuss

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