Mobilidade Urbana PR: Ícone do urbanismo de Curitiba não está oferecendo infra-estrutura adequada

Um dos maiores simbolos do BRT da cidade de Curitiba (estações-tubo), no Estado do Paraná, tem sido alvo de reclamações dos usuários do transporte público do município. Criadas em 1991 para atender as linhas de ônibus BRT (ligeirinho), elas se espalharam pela cidade e região metropolitana. A região metropolitana conta atulamente com 357 tubos. No verão a principal reclamação dos usuários é  forte calor e no inverno são muito frias. Em dias de chuva, exite grande chance de entrar água pelas frestas. Outra queixa é com relação a falta de proteção no cofre aonde guarda o dinheiro lucrado com as passagens, além disso, não existe banheiro. Diante dos problemas, algumas soluções já foram estudadas. Primeira foi a instalação de ventiladores nas estações da Central e Eufráio Correia. A estação Carlos Gomes recebeu proteções nas portas para evitar que a água da chuva caia sobre os passageiros que aguardam o ligeirão. 

Esses problemas apontados pelos cobradores também atrapalham os passageiros, com a diferença de que estes ficam menos tempo no tubo. Para amenizar o desconforto, algumas “soluções” já foram pensadas. Grandes estações, como a Central e a Eufrásio Correia, receberam um sistema de ventilação. Já na estação Carlos Gomes foram colocadas proteções nas portas para evitar que a chuva caia sobre quem está embarcando, processo que pode ser bem demorado em caso de ônibus lotado. Esses problemas foram um dos principais motivos da greve ocorrida em junho na cidade de Curitiba. Para o arquiteto Adriano Dorigo, a falta de conforto nestas estações podem estar na falta de isolamento térmico, já para o professor Eloy Fassim Casagrande, a solução é fazer um novo projeto de estação que atendam todas as necessidades da cidade.

Foto: uol.com.br