Rio de Janeiro 449 anos. Sobre o transporte público na Cidade Maravilhosa

Fundada em 1 de março de 1565 por Estácio de Sá, sobrinho do governador Mem de Sá, a cidade do Rio de Janeiro hoje tem uma das maiores redes de infra-estrutura de transporte público do país. A cidade na época do inicio da colonização portuguesa, fazia parte da Capitania de São Vicente, e, 1763 foi elevada capital do Brasil (antes era Salvador). No século XIX ocorreu o palco das transformações a partir da Era Mauá  com a construção da Estrada de Ferro Central do Brasil e Estrada de Ferro Leopoldina. Foi criada as primeiras Companhias de Bondes da cidade atendendo as regiões próximas do Centro do Rio de Janeiro. No inicio do século XX foram introduzidos os primeiros Bondes Elétricos. Em 1937 foi a vez da Eletrificação da Estrada de Ferro Central do Brasil. Em 1950 com a crise do setor ferroviário, o setor rodoviário começou a expandir, com isso, cresceu o numero de empresas de ônibus: Verdun, Alpha, Acari, Jabour, Pégaso, Matias, dentre outras. Na Estrada de Ferro, várias companhias passaram pelo Rio de Janeiro: EFCB (Estrada de Ferro Central do Brasil) até 1957, Rede Ferroviária Federal (RFFSA) de 1957 a 1984, CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) de 1984 a 1994, a Flumitrens de 1994 a 1998 e a Supervia que administra atualmente desde 1998. Temos tamém do trem do Corcovado inaugurado no século XIX, hoje presta serviço de turismo ligando o bairro de Cosme Velho ao Cristo Redentor. Por último, o Bondinho de Santa Teresa (desativado temporariamente depois de um acidente), voltará a operar em breve.
 Enquanto ao Metrô, teve sua inauguração na década de 1970, depois de 1990 o Metrô passou por um período de expansão na linha 2 seguindo até o bairro da Pavuna. Atualmente o Metrô da linha 1 vai inaugurar uma nova Estação, Uruguai. Para atender aos Jogos Olímpicos de 2016, está sendo construída a linha 4 (ligação entre General Osório e Barra da Tijuca) e está em projeto a linha 3 (ligação entre Niterói e São Gonçalo). Com relação aos ônibus, o destaque foi a presença da CTC (Companhia de Transportes Coletivos), que foi extinta na década de 1990, operou em várias linhas da cidade do Rio de Janeiro, até mesmo na linha Intermunicipal do número 999, hoje a numeração da linha mudou e está sendo operada pela 1001. Destaque também as empresas que sofreram cisão na década de 1990: Verdun dividiu suas linhas com a Transurb e Nossa Senhora das Graças, a Redentor dividiusuas linhas com a Litoral Rio, Futuro e Transportes Barra. A Bangu dividiu com a Andorinha, a Oriental dividiu com a Ocidental (ambas não existem mais), a Pégaso dividiu com a Viação Zona Oeste (extinta), Campo Grande com a Penha Rio e a Jabour com a Empresa e Viação Algarve. Das empresas que não existem mais temos: Castelo, Mosa (suas linhas são operadas hoje pela Gire Transportes), Amigos Unidos (atual Translitorânea), Oriental, Ocidental, CT Rio, Zona Oeste. Das linhas repassadas para outras empresas temos: 261 Castelo x Marechal Hermes junto com a Via Class, esta sendo dividida entre a Pavunense, Estrela e Novacap, 661 e 662 Méier x Maria da Graça que pertencia a Caprichosa foram repassadas para a Nossa Senhora de Lourdes, 673 que pertencia a Madureira Candelária foi repassada para a Nossa Senhora de Lourdes, 691 que pertencia a Verdun, foi repassada para a Transurb que divide com a Redentor, 692 que pertencia a Litoral Rio foi repassada a Redentor, 296 que pertencia a Estrela Azul foi repassada para a Pavunense, 158 que pertencia a Translitorânea foi repassada para a Transurb que divide com a Vila Isabel, linhas 521, 522, 523, 524, 591, 592 e 593 da Translitorânea foram repassadas para a Braso Lisboa.


CTC na linha 675. Foto: ciadeonibus.com


Trem do Corcovado. Foto:www.corcovado.com.br