Função dupla motorista-cobrador, até quando isso vai durar?

Observando a realidade do Rio de Janeiro, observamos várias situações como essas se repetirem. Na cidade carioca, são inumeras empresas que adotaram esta prática. O grande problema é com relação a segurança do motorista que precisa redobrar sua atenção no trânisto, qualquer distração pode resultar em acidentes, como aconteceu na linha 328-Castelo x Bananal da Empresa Paranapuan. Mesmo com o sistema do Vale-Tranporte eletrônico, alguns passageiros ainda pagam a passagem no dinheiro, na maioria das frotas cariocas, esta prática tira a concentração do motorista no volante. Algumas cidades adotaram o seguinte sistema. Citarei como exemplo a cidade de Curitiba. Os curitibanos pagam a passagem fora do ônibus, nas estações em forma de cilindro, os cobradores recolhem o valor e distribuem um bilhete para cada passageiro, depois de passar na catraca é só aguardar o ônibus chegar (sistema semelhante ao da Transoeste). Em Petrópolis, mesmo com a presença do cobrador em algumas frotas municipais, nos principais terminais da cidade (Correas, Itaipava, Begin, Centro) a passagem é cobrada antes de embarque nas plataformas contribuindo também para a Integração entre os 4 terminais. As empresas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro e as demais do Estado, precisam pensar em adotar novos meios para abolir esta pratica que é considerada um risco para o motorista, além de exercer dupla função, estes motorista ganham um salário bem biaxo com relação aos motoristas que não exercem esta função. Depois de 2 anos, algumas empresas como a Nossa Senhora da Penha de Mesquita, voltaram a colocar carros com cobrador na maioria das suas linhas, com exceção das linhas 737, 540 e 542. Outro exemplo ocorreu na linha 606 da Empresa Mathias que reduziram seus micrões colocando ônibus com cobrador. Mesmo assim empresas como a Redentor, Litoral Rio, Futuro, Paranapuan, Ideal, Real, São Silvestre ,City Rio, Rio Rotas, Pégaso, Auto Viação Tijuca, Pavunense, Novacap, Santa Maria, Penha Rio, Nossa Senhora de Lourdes e Vila Real, são as empresas quew aidna adotam esta pratica em maior escala.

   
  Ônibus da Paranapuan


REDENTOR



Pavunense

 

Comentários

  1. Trabalhei como motorista de ônibus e neste momento me encontro fora da área, pretendo voltar em breve; o que eu tenho a dizer sobre dirigir e cobrar é o seguinte. é possível sim dirigir e cobrar desde que não aja a necessidade de se carregar tantos passageiros (bater metas) para levar as suas horas trabalhadas que ja é um direito do motorista e de qualquer trabalhador.
    na empresa que trabalhei era obrigado a trabalhar duas horas e meia por dia e só levava o serão pra casa se eu carregasse no minimo 250 usuarios pagantes, se fizesse 249 trabalhava e não recebia, supostamente ficaria como banco de horas, não esperei para ver e com um mês e 15 dias, pedi demissão.

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