Carroceria Ciferal: A grande destaque no Rio de Janeiro até a década de 1990
Fundada em 1955, a Ciferal fui fundada por Fritz Weisseman, um austríaco que chegou ao Brasil ainda jovem, em 1927, quando sua família mudou-se para o Brasil. A empresa fabricou o primeiro ônibus urbano em 1957 e o primeiro ônibus brasileiro com ar condicionado individual para os passageiros. Em 1961, a carroceria conquistou seu primeiro grande cliente, a Viação Cometa. A Viação Cometa que antes importava ônibus dos Estados Unidos, adquiriu suas carrocerias. A empresa tem destaque no mercado por ter sido uma das primeiras do país a usar duralumínio (uma liga metálica com base no alumínio) na carroceria. Na década de 1970 a Ciferal se juntou as encarroçadoras Cribia e Metropolitana - esta, fundada em 1948 pelo próprio Fritz Weisseman. A Metropolitana, porém, foi vendida à Caio anos depois.
A empresa sentiu os efeitos da crise da década de 1980 levando ao cancelamento de um pedido de 2 mil trólebus (ônibus elétrico) encomendado pela CMTC, empresa municipal de ônibus de São Paulo. A Viação Cometa que adquiriu vários Ciferais, neste período, comprou um novo modelo criado pela própria Ciferal, a CMA. No Rio de Janeiro, o governador Leonel Brizola, decidiu pela compra da Ciferal. A fábrica desenvolveu jardineiras - ônibus especiais para passeios turísticos em praias - e ônibus novos para a CTC-RJ, estatal de ônibus. A crise de 1980 resultou também na cisão da carroceria levando a criação da Condor, da Thamco a Ciferal Paulista (atual Neobus San Marino).
No Rio de Janeiro a carroceria Condor foi o grande destaque da década de 1980, empresas municipais cariocas e empresas intermunicipais fluminenses adquiriram em grande escala. Em 1990 foi a vez do modelo Padron Alvorada virar febre no Rio de Janeiro e nos demais municípios do Estado, a Empresa Nossa da Penha por exemplo, foi a empresa que mais adquiriu este modelo até 1991 quando surgiu o novo modelo da Ciferal, o Padron Rio. A Nossa Senhora da Penha até 2001 adquiriu vários modelos da Ciferal até sua privatização depois do final da década de 1990. Com a sua venda para a Marcopolo, a empresa passou a adquirir os modelos da carroceria da Marcopolo iniciando com os Viales e depois os Torinos. Mesmo com sua privatização a Ciferal produziu seus 2 últimos modelos: Turquesa e Citmax (ônibus urbano), Minimax (Microônibus).Antes de sua privatização a Ciferal era a favorita de varias empresas do Rio de Janeiro, na ultima pesquisa feita na internet, a Marcopolo e a CAIO entraram como as novas favoritas das empresas urbanas com os modelos BRT e BRS.
Enquanto as carrocerias que surgiram durante a cisão da Ciferal, só restou a Neobus, a Condor e a Thamco não existem mais. A Neobus também se tornou destaque na cidade carioca com o seu novo modelo BRT que circula na linha da Transoeste. Hoje o que restou da Ciferal foi apenas sua fábrica localizada no distrito de Xerém em Duque de Caxias que foi vendida para a Marcopolo. Na fabrica de Xerém são produzidas os modelos urbanos da Marcopolo que são exportadas não só para os municipios do Rio de Janeiro, mas para alguns estados brasileiros como São Paulo, Espirito Santo, Minas Gerais, e vários estados do Centro-Oeste, Nordeste e Norte.
Fenix (1983-1986)
Padron Alvorada (1986-1991)
Padron Rio (1991-1994)
GLS Bus (1994-1997)
Padron Cidade I (1997-1999)
Padron Cidade II (1999)
Turquesa (2000-2002)
Citmax (2003-2009)
Trólebus Alvorada
Articulado
A empresa sentiu os efeitos da crise da década de 1980 levando ao cancelamento de um pedido de 2 mil trólebus (ônibus elétrico) encomendado pela CMTC, empresa municipal de ônibus de São Paulo. A Viação Cometa que adquiriu vários Ciferais, neste período, comprou um novo modelo criado pela própria Ciferal, a CMA. No Rio de Janeiro, o governador Leonel Brizola, decidiu pela compra da Ciferal. A fábrica desenvolveu jardineiras - ônibus especiais para passeios turísticos em praias - e ônibus novos para a CTC-RJ, estatal de ônibus. A crise de 1980 resultou também na cisão da carroceria levando a criação da Condor, da Thamco a Ciferal Paulista (atual Neobus San Marino).
No Rio de Janeiro a carroceria Condor foi o grande destaque da década de 1980, empresas municipais cariocas e empresas intermunicipais fluminenses adquiriram em grande escala. Em 1990 foi a vez do modelo Padron Alvorada virar febre no Rio de Janeiro e nos demais municípios do Estado, a Empresa Nossa da Penha por exemplo, foi a empresa que mais adquiriu este modelo até 1991 quando surgiu o novo modelo da Ciferal, o Padron Rio. A Nossa Senhora da Penha até 2001 adquiriu vários modelos da Ciferal até sua privatização depois do final da década de 1990. Com a sua venda para a Marcopolo, a empresa passou a adquirir os modelos da carroceria da Marcopolo iniciando com os Viales e depois os Torinos. Mesmo com sua privatização a Ciferal produziu seus 2 últimos modelos: Turquesa e Citmax (ônibus urbano), Minimax (Microônibus).Antes de sua privatização a Ciferal era a favorita de varias empresas do Rio de Janeiro, na ultima pesquisa feita na internet, a Marcopolo e a CAIO entraram como as novas favoritas das empresas urbanas com os modelos BRT e BRS.
Enquanto as carrocerias que surgiram durante a cisão da Ciferal, só restou a Neobus, a Condor e a Thamco não existem mais. A Neobus também se tornou destaque na cidade carioca com o seu novo modelo BRT que circula na linha da Transoeste. Hoje o que restou da Ciferal foi apenas sua fábrica localizada no distrito de Xerém em Duque de Caxias que foi vendida para a Marcopolo. Na fabrica de Xerém são produzidas os modelos urbanos da Marcopolo que são exportadas não só para os municipios do Rio de Janeiro, mas para alguns estados brasileiros como São Paulo, Espirito Santo, Minas Gerais, e vários estados do Centro-Oeste, Nordeste e Norte.
Fenix (1983-1986)
Padron Alvorada (1986-1991)
Padron Rio (1991-1994)
GLS Bus (1994-1997)
Padron Cidade I (1997-1999)
Padron Cidade II (1999)
Turquesa (2000-2002)
Citmax (2003-2009)
Trólebus Alvorada
Articulado
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